PM é acusada de matar irmã a tiros com arma da corporação

A principal testemunha é o companheiro da PM, que também é policial, e prendeu a mulher em flagrante.

Fonte: Redação / Vera Araújo

Uma policial militar, identificada como Rhaillayne Oliveira de Mello, de 30 anos, foi presa sob acusação de matar a própria irmã a tiros, nesse sábado, 2, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A acusada teria usado a arma da corporação para atingir Rhayna Mello, de 23 anos, com vários tiros.

De acordo com o companheiro da acusada, que também é PM, Leonardo de Paiva Barbosa, ele deu ordem de prisão para a mulher após o crime.

Na audiência de custódia, realizada nesse domingo, 3, a Justiça decretou a prisão preventiva da PM, que foi encaminhada para o Batalhão Especial Prisional (BEP), no bairro do Fonseca, em Niterói.

O crime ocorreu em um posto de gasolina, após uma discussão entre as irmãs. A policial militar fez vários disparos contra Rhayna, que morreu na hora. A vítima deixou um filho de 3 anos.

O companheiro da PM relatou que os três estavam bebendo, e de repente as irmãs começaram a discutir, mas não foi revelado o motivo da briga entre elas. Segundo Leonatrdo Barbosa, Rhaillayne estava com sinais de embriaguez no momento do crime.

Ainda segundo a testemunha, Rhaillayne e Rhayna passaram a se agredir fisicamente, e foi então que a PM sacou a arma e efetuou os disparos, mesmo com os apelos do companheiro, que tentou cessar a briga.

Em sua decisão, o juiz Antonio Lucchese relata que: “assim, em razão da gravidade em concreto do crime, em que a custodiada teria desferido diversos disparos de arma de fogo após uma briga com a irmã, tendo um dos disparos a acertado e ceifado sua vida, sem se olvidar que tal arma pertence ao Estado do Rio de Janeiro diante da condição de policial militar da indiciada, o que torna o fato ainda mais reprovável, não se ignorando, ademais, que a indiciada estaria embriagada e mesmo assim teria ido em casa buscar a arma de fogo no momento da discussão”.

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