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Mãe de jovem com hidrocefalia busca arrecadação para reforma da casa

Graziely Alves Régis, que tem um tipo raro de hidrocefalia, completará 29 anos na próxima quinta, contrariando diagnósticos médicos.

Fonte: Luciene Vieira

A mãe de Graziely Alves Régis, Adalgisa Soares Alves, luta para que sua filha tenha uma casa mais confortável para morar. Grazi, que completará 29 anos na próxima quinta-feira (14), tem hidrocefalia gigante e mora em uma residência, cujas estruturas são abaladas a cada chuva que cai, no Residencial Nova Terra, em São José de Ribamar.

Adalgisa quer reformar este imóvel, e um dos meios encontrados por ela foi o de tentar arrecadar recursos, por meio de doações, que podem ser feitas por Pix ou transferência bancária; mas a família também aceita receber ajuda com materiais para construção. Mãe e filha precisam de R$ 100 mil para realizarem a obra.

Na casa, moram também a irmã de Grazi, dois sobrinhos da jovem, ainda pequenos; e o seu padrasto. Ao Jornal Pequeno, Adalgisa informou que recebeu um valor significante da empresa “Voe Vaquinha”, especialista em arrecadar doações em campanhas online, em prol de pessoas que estejam em situações socioeconômicas complicadas.

“Recebi uma parte do que foi arrecadado. Da quantia que caiu na minha conta, paguei dívidas, comprei produtos e alimentos essenciais na rotina de cuidados à Grazi. Ainda tem uma parte que está sendo destinada à reforma da casa, mas é uma quantia insuficiente, preciso de R$ 100 mil para concluir a obra”, explicou a mãe de Graziely.

Adalgisa disse que a parte interna da casa molha com as chuvas, por isso a importância da reforma. A situação piorou, segundo ela, depois que o imóvel rente à de Adalgisa, que pertencia ao seu pai, foi derrubado, para que o terreno servisse de área de lazer para Grazi.

Também, para que os ajustes estruturais do imóvel sejam feitos, a família terá que se mudar para outra casa, e com isto haverá uma despesa adicional do aluguel. A razão de não permanecerem na residência, em meio à execução das obras, é que Graziely não pode pegar poeira.

“Devido à hidrocefalia, Grazi não pode ser submetida à poeira de forma alguma, pois isso poderia prejudicar sua respiração. E a casa onde ficaremos, até que a nossa residência tenha a reforma concluída, precisa ser um imóvel grande, com espaço para a cama e a cadeira de rodas motorizadas. Eu preciso de espaço para dar banho na minha filha”, frisou Adalgisa.

As doações podem ser feitas pelo Pix, as chaves são: (98) 982217576, número do celular de Adalgisa Soares Alves; e (98) 988239187, número de celular cadastrado com o nome de Graziely Alves Régis. A doação também pode ser feita por meio de transferência bancária. Neste caso, os dados bancários são: Banco Itaú, agência 1451, conta poupança 45515-6. A conta pertence a Adalgisa.

HISTÓRIA DE GRAZI

Aos oito meses de gestação, Adalgisa foi avisada sobre o problema da filha, a hidrocefalia. Ela teve eclampsia e ficou internada por dois dias, até o bebê nascer.

Quando nasceu, os médicos não deixaram a mãe ver, mesmo com o corte da cesárea e em recuperação, ela foi ao berçário e pediu para olhar sua filha. “Foi um susto, minha filha nasceu com a cabeça já bem grande”, informou Adalgisa.

Graziely foi submetida com um procedimento para drenar o líquido acumulado na sua cabeça, quando ela tinha apenas 15 dias de nascida. Acontece que o corpo reagiu mal ao dreno, e o tratamento teve de ser interrompido. Grazi teria apenas três meses de vida, conforme conclusões médicas. “Minha filha está chegando aos 29 anos sendo muito amada”, concluiu Adalgisa.

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