Empresária denuncia violências por quase dois anos de ex-companheiro

O agressor chegou a utilizar facas e uma espada para espancá-la, além de ter quebrado o dedo da vítima e afundado seu fêmur.

Fonte: Redação / g1 BA e TV Bahia

Um homem foi preso em flagrante na cidade de Alagoinhas, distante 120 km de Salvador, por agressões físicas e psicológicas contra a ex-mulher. A Polícia Civil ainda informou que o indivíduo possui registros criminais por falsificação e porte ilegal de armas.

A denúncia das agressões foi feita pela própria vítima, uma empresária identificada como Carla Martins. Ela ralatou que as agressões tiveram início no final de 2020, quando ela conheceu o agora ex-companheiro por meio de um aplicativo de relacionamento.

“Foi tudo muito bonito, muito encantador, era um homem muito educado, um homem de boa referência familiar”, disse a empresária.

Carla afirmou ainda que o suspeito era uma pessoa encantadora e educada.

Os dois se conheceram pessoalmente em Salvador e decidiram morar juntos, mas três meses depois que assumiram a relação, a vida da empresária se transformou em um pesadelo. Clara Martins afirmou que passou a ser vítima de castigos, tortura, violência sexual e psicológica.

Ela conta que até sofreu um aborto espontâneo por causa das agressões.

“Eu já passei por todas as torturas conhecidas, de ser amarrada, joelho, boca, o meu fêmur é afundado de tanto cabo de vassoura e perdi uma criança nesse meio tempo”, contou Clara Martins.

Os filhos da empresária, frutos de um outro relacionamentos, também sofreram violência física por parte do ex-companheiro dela. Por causa da situação, Clara Martins perdeu a guarda das crianças.

O agressor chegou a utilizar facas e uma espada para espancá-la, conforme a denúncia. A vítima teve um dedo quebrado e foi socorrida por vizinhos do condomínio em que morava no município de Alagoinhas.

Além da dependência afetiva, a vítima também teve medo de denunciar, sofreu em silêncio e não dividiu com ninguém a situação que enfrentava.

Atualmente ela está em uma casa de apoio e diz que vai usar a própria história para ajudar outras mulheres vítimas da violência.

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