O Poder Judiciário da Comarca de Itinga realizou na última semana uma sessão do Tribunal do Júri em São Pedro da Água Branca, termo judiciário. A sessão trouxe como réu Gustavo Alves de Paiva. Ele estava sendo acusado de ter matado com uma facada a vítima João Cícero Miranda de Oliveira. A sessão ocorreu na Câmara Municipal de São Pedro da Água Branca, e foi presidida pelo juiz Antônio Martins de Araújo, titular de Itinga. Gustavo foi considerado culpado e recebeu a pena de 12 anos de reclusão.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime ocorreu em 13 de junho de 2020, no local ‘Bar da Eva’, bairro Conjunto Habitar Brasil. Narra que o assassinato aconteceu por motivo fútil e mediante ação que impossibilitou a defesa da vítima. O denunciado teria utilizado uma faca para praticar o crime e, mesmo após atendimento no hospital, João Cícero não resistiu e faleceu em decorrência da facada. A polícia apurou que Gustavo Alves, na data citada, ingeria bebida alcoólica em companhia de João, no referido bar, haja vista que se conheciam e se consideravam como amigos.
A certa altura, a vítima teria passado a proferir xingamentos contra o denunciado. Mesmo tendo se contido inicialmente, Gustavo investiu contra João Cícero, acertando um golpe de faca à altura do tórax da vítima. Em seguida, Gustavo empreendeu fuga, levando consigo a arma do crime, escondendo-se em uma região de mata conhecida como “matinha”, localidade de São Pedro da Água Branca.
FARIA TUDO OUTRA VEZ
Os policiais foram informados sobre o acontecido, inclusive da posterior morte de João Cícero após atendimento no Hospital Municipal de São Pedro da Água Branca, passando a diligenciar no intuito de capturar Gustavo. Tempos depois, a polícia encontrou o denunciado, efetuando a prisão em flagrante delito. Durante a prisão, o denunciado confessou aos policiais o ocorrido, bem como declarou que, se tivesse oura oportunidade, faria tudo outra vez. Ele disse que desferiu a facada na vítima depois que sua mãe foi insultada por João.