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Suzano diz ter seis fazendas invadidas no Maranhão

A companhia acrescentou que vem sofrendo com as ocupações irregulares em outras regiões, com episódios de ameaça e violência.

Fonte: Com informações de Beatriz Carneiro, da CNN Brasil

A Suzano, empresa de papel e celulose, confirmou que teve seis fazendas invadidas no Maranhão, totalizando 17.529 hectares, dos quais 9.060 hectares são área de reserva legal e 8.469 hectares de plantio. A companhia acrescentou que vem sofrendo com as ocupações irregulares em outras regiões do Brasil e relata episódios de ameaça e violência.

A empresa disse em nota que as fazendas foram invadidas por “grupos diversos”, sem especificar quais seriam. Blogs locais atribuem a invasão a “pessoas ligadas ao Movimento Sem Terra” (MST).

A CNN informou que procurou o MST do Maranhão, que afirmou não ter envolvimento com essas ocupações.

Leia abaixo a nota enviada pela Suzano:

“A empresa informa que, no Maranhão, tem seis fazendas invadidas por grupos diversos, totalizando 17.529 hectares, dos quais 9.060 hectares são área de Reserva Legal e 8.469 hectares de plantio. A companhia comunica também que vem sofrendo com ocupações irregulares no Brasil, em municípios em que atua, o que tem acarretado prejuízos ambientais, econômicos e sociais, não sendo poucos os episódios de ameaça e violência”.

Veja a íntegra do posicionamento enviado pelo MST:

“Boa tarde, aqui é o Ramiro Martinez da Executiva da Frente de Massa do Movimento Sem Terra do estado do Maranhão. Mando esse áudio para reafirmar que a acusação de termos ocupado sete áreas da empresa Suzano não procede. De fato, aconteceram essas ocupações que já têm mais de seis meses desde a última ocupação, mas reafirmamos que o MST não tem envolvimento, não tem organização, não tem acompanhamento nem direcionamento dessas ocupações que foram por famílias organizadas de diferente da cidade da região.

Então, nós deixamos explícito, né? A nossa indignação diante dessas acusações porque ela tem como objetivo de criminalizar a luta pela terra, criminalizar o Movimento Sem Terra nesse período eleitoral, nesse contexto político histórico que o Brasil está vivendo”.

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