Jovem tem apêndice retirado em primeira cirurgia por vídeo realizada no Socorrão I

O procedimento feito no paciente de 23 anos, que reside no município de Itapecuru Mirim (MA), teve duração aproximada de 50 minutos.

Fonte: Redação/Assessoria

Nesta quarta-feira (14), o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) realizou a primeira cirurgia por vídeolaparoscopia, em 50 anos de fundação da unidade de saúde, conforme informou a Prefeitura de São Luís.

A técnica foi utilizada para a retirada de um apêndice em uma paciente de 23 anos, que reside no município de Itapecuru Mirim (MA). O procedimento, que contou com uma equipe de nove profissionais, teve duração de 50 minutos.

“Esta cirurgia realizada hoje no Socorrão I marca um novo momento no atendimento à nossa população. Por ser menos invasiva, facilita também a recuperação dos pacientes”, destacou o prefeito Eduardo Braide, que destinou os recursos para a compra dos equipamentos por meio de emenda parlamentar, quando ainda era deputado federal .

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, diferente dos procedimentos cirúrgicos convencionais, a vídeolaparoscopia traz mais benefícios aos pacientes, e pode, ainda, dinamizar o giro de leitos da unidade.

“Este com certeza é um grande passo para a saúde de São Luís. A cirurgia por vídeo é uma técnica já consolidada, segura e que possibilita ao paciente uma recuperação mais rápida, diminuindo o tempo de internação hospitalar e reduzindo os riscos de infecções”, afirma.

Por ser uma cirurgia menos invasiva, os pacientes podem, ainda, contar com resultados estéticos melhores e menos dor, durante o período pós-operatório. O método, que possibilita ainda a realização de outros tipos de cirurgia, faz uso de uma torre de vídeo laparoscopia, equipamento adquirido pela rede municipal de saúde.

Entenda como funciona a videolaparoscopia

O procedimento acontece por meio de pequenos furos no corpo do paciente para a inserção de uma endocâmera que permite ao cirurgião visualizar, em monitores, o interior do organismo. Isso possibilita a realização de procedimentos cirúrgicos sem incisões maiores como nos métodos convencionais. O procedimento é realizado, geralmente, com o paciente em estado de anestesia geral.

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