Operações contra tráfico de drogas retiram quase R$ 10 milhões de grupos criminosos

São investigações e cumprimentos de mandados em todo o estado, especialmente nas cidades da Região Metropolitana de São Luís.

Fonte: Redação

A Polícia Civil do Maranhão contabiliza R$ 9,6 milhões apreendidos em bens e drogas, nas operações de combate ao tráfico de entorpecentes. O número é resultado de ações da Superintendência Especial de Combate ao Narcotráfico (Senarc) entre os meses de janeiro a setembro deste ano, e que já ultrapassam as apreensões do mesmo período de 2021.

São investigações e cumprimentos de mandados de busca e apreensão, em todo o estado, em especial nas cidades da Região Metropolitana de São Luís. Das apreensões relativas a drogas, o impacto é de aproximadamente R$ 7,4 milhões, sendo a maconha responsável por mais de 90% desse valor.

Fazendo um comparativo com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 400% no valor das apreensões, uma vez que nos nove primeiros meses de 2021 a droga apreendida foi avaliada em R$ 1,5 milhão. Em bens, o montante financeiro retirado do tráfico representa R$ 2,2 milhões, com a apreensão de 20 veículos, sendo 10 de alto luxo.

“Todas as ações que temos executado contra narcotraficantes, além da apreensão dos entorpecentes, visamos também o prejuízo financeiro desses braços armados. O foco são as drogas e os ativos patrimoniais que possuam. Com isso, conseguimos enfraquecer as movimentações, uma vez que, sem dinheiro, estes grupos perdem muito de seu poder de atuação”, pontuou o titular da Senarc, delegado Ederson Martins.

Ele explicou que a apreensão de veículos do tráfico contribui, ainda que temporariamente, com o trabalho policial. “Os veículos nos dão a possibilidade de uso imediato pela polícia, até findar o processo em andamento. Ou seja, um veículo que antes servia ao tráfico, passará, por um tempo, a somar nas operações policiais”, destacou o delegado.

Ao serem apreendidos, os bens têm os pedidos de uso cautelar em prol da instituição policial. Nesse intervalo, a polícia faz o uso, no caso dos veículos, para investigações e no serviço ostensivo. “Essa utilização evita que o bem pereça nos pátios, pois às vezes, os processos demoram alguns anos”, ressaltou Ederson Martins.

O delegado avaliou como de excelente resultado as operações em curso. “Um excelente trabalho, pois, além de realizarmos as prisões e apreender as drogas, conseguimos dilapidar parte do patrimônio já adquirido pelos grupos criminosos. Com isso, há uma quebra financeira que desestabiliza as organizações, minando patrimônio e capital de giro, que são o que os mantêm agindo no ilícito”, reiterou.

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