Proprietário teme retirada de banca de revista localizada no Renascença

Motivo da remoção seria uma intervenção na parada existente próxima ao estabelecimento.

Fonte: Pedro Viana, estagiário do JP

O dono de uma banca de revista, localizada em frente ao Tropical Shopping, no bairro do Renascença, em São Luís, está temeroso com a possibilidade de seu estabelecimento ser retirado do local onde funciona e ele perder seu principal meio de trabalho.

Segundo Rômulo Dominice, a remoção da banca teria sido comunicada a ele pela Blitz Urbana, órgão da Prefeitura de São Luís, tendo como motivo uma intervenção na parada existente próxima ao estabelecimento.

Em funcionamento há mais de 20 anos, de acordo com Rômulo Dominice, a banca precisou ser fechada em fevereiro deste ano, devido a problemas de saúde da sua esposa, que foi infectada com o vírus da Covid-19. Por esse motivo, o proprietário disse que teve de procurar outros meios de renda, para dar suporte à recuperação da mulher.

“De lá para cá, não conseguimos retornar os trabalhos na banca, vendemos alguns itens do interior dela; mas, recentemente, comecei a comprar alguns materiais para tentar voltar sem que estivesse devendo nenhum fornecedor”, explicou.

No entanto, ainda conforme Rômulo Dominice, na semana passada, ele teria recebido uma ligação de um funcionário da Blitz Urbana, informando que haveria uma intervenção na parada de ônibus localizada nas proximidades do Tropical Shopping e a banca teria de ser retirada do lugar onde está instalada.

Na ocasião, foi marcada uma reunião no local, quando foi esclarecido que a justificativa para a remoção o fato de a banca estar fechada e com os valores referentes à licença atrasados.

Porém, sobre esse débito referente à licença de funcionamento, Rômulo Dominice explicou que o motivo para o atraso é uma negociação de um possível acordo para redução do valor, entre a Associação dos Jornaleiros e os órgãos públicos municipais.

O jornaleiro disse, ainda, que tem consciência de que a banca está fechada, mas não acredita que seu estabelecimento irá atrapalhar a execução do serviço na parada de ônibus.

“Procurei outros meios de renda, mas nada fixo; então tenho a banca de revista como principal meio de sustento e as coisas poderiam melhorar com a sua reabertura”, declarou.

Rômulo Dominice informou que a Associação dos Jornaleiros já pediu apoio à Defensoria Pública do Estado, para que a banca não seja removida, e aguarda uma solução sobre o caso.

Ele apelou à Prefeitura de São Luís, por meio da Blitz Urbana, que compreenda sua atual situação financeira e desista de retirar seu meio de trabalho do local onde está instalado.

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