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7 dicas para quitar as dívidas e sair do vermelho

Ter conhecimento dos gastos, evitar compras por impulsos e estabelecer sonhos ajudam a dar adeus às contas em atraso

Fonte: Da redação

Cerca de quatro em cada cinco lares brasileiros (79,3%) têm dívidas, de acordo com dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Para ajudar as famílias nessa situação, Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira) listou sete passos para sair das dívidas.

Confira abaixo:

1- Liste das dívidas

Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir, separando as que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas como prioridade para pagamento.

Antes de sair se enrolando para pagar, faça um diagnóstico financeiro, para saber como pode diminuir as despesas mensais, fazendo sobrar dinheiro para pagar as dívidas em atraso

2 – Anote seus gastos

Liste, durante 30 dias, todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Isso inclui gastos “pequenos”, que podem até ser considerados menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no final do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo gasto.

Feito isso, reflita sobre os hábitos e comportamentos que o levaram a chegar nessa situação, assim saberá o que deve mudar e quais gastos irá reduzir ou eliminar

3 – Atenção ao negociar

Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, pois um passo precipitado pode piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar

4 – Tenha cautela

Trocar uma dívida pela outra nem sempre é a melhor alternativa. É claro que o crédito consignado, por exemplo, oferece juros baixos em comparação ao cartão de crédito, cheque especial e financiamentos, já que o pagamento é retido diretamente do salário.

Justamente por isso, é preciso cautela, já que para quem já está com dificuldade em administrar as finanças, ter sua renda habitual reduzida pode desencadear novos endividamentos e problemas ainda maiores, virando uma bola de neve

5 – Fuja de compras por impulso

Para não agravar a situação, antes de realizar qualquer compra, questione a si mesmo se realmente precisa do bem, quais são os benefícios que ele vai trazer e qual é a necessidade real da compra.

Ao responder as questões, terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas adquirida apenas por impulsividade ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros

6 – Estabeleça sonhos

Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para “dar a volta por cima”.

É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas

7 – Invista

Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a sua força de poupança após os cortes para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida.

Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista

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