Deputados do Maranhão cobram da Codevasf liberação de recursos para obras e equipamentos para municípios

A comissão parlamentar também tratou da relação de uma licitação de equipamentos, tratores e caminhões para comunidades de municípios maranhenses.

Fonte: Gil Maranhão

Uma comissão parlamentar, integrada pelos deputados maranhenses Zé Carlos (PT), Gil Cutrim (Republicanos), João Marcelo (MDB) e Cléber Verde (Republicanos), reuniu-se nessa terça-feira (8) com o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Andrade Moreira Pinto, em Brasília. O objetivo foi cobrar do órgão uma posição em relação a obras que são frutos de emendas parlamentares e que estão paradas no estado – por não receberem recursos -, e agilização na entrega de equipamentos para entidades de vários municípios.

“Uma reunião para tratar de dois pontos”, informou o deputado federal Zé Carlos (PT) à reportagem do Jornal Pequeno, antes da reunião. “O primeiro tema foi sobre as obras que estão iniciadas e até bem adiantadas no estado e a Codevasf segurou o pagamento. Não sabemos por que, não tem explicação, e não queremos acreditar que seja uma atitude política”, declarou.

A comissão parlamentar também tratou da relação de uma licitação de equipamentos, tratores e caminhões para comunidades de municípios maranhenses.

“A licitação foi feita pela Codevasf e houve um recurso do TCU (Tribunal de Contas da União), que pediu para sustar”, revelou Zé Carlos. “O ano está terminando. A Codevasf não tem efetividade nas suas ações e estamos correndo o risco de uma emenda obrigatória, uma emenda impositiva prejudica milhares de famílias no Maranhão, porque esses equipamentos não vão chegar nas suas comunidades”, reclamou o parlamentar.

“Somente emendas de minha autoria tem 15 tratores e dois caminhões, o que vai beneficiar 17 entidades. Os equipamentos são para melhorar a vida deles. Mas correm o risco de não receberem por conta de ineficiência por parte da Codevasf nesse processo licitatório, que foi condenado. A Companhia deveria ter, lá atrás, no começo do ano, cancelada a licitação e feito outra. No entanto, o órgão ficou justificando, discutindo com o TCU e o tempo foi passando e o povo do maranhense sendo prejudicado”, frisou o deputado.

Fechar