Empresário mata fisioterapeuta com sete facadas na frente da filha

De acordo com as investigações, Bruno Nunes Magalhães confessou ter golpeado a vítima, que era sua ex-mulher.

Fonte: Redação / Paolla Serra

Um feminicídio foi registrado no último domingo, dia 13, no Grajaú, Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, um empresário de 48 anos matou a mulher, uma fisioterapeuta de 36, com sete facadas na frente da filha do casal, que tem sete anos.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Bruno Nunes Magalhães golpeou Natália Ribeiro Valentim por volta de 0h40, no apartamento onde o casal já havia morado junto, na Rua Grajaú. Ele confessou o crime e foi preso por feminicídio.

O casal não residia mais no imóvel, pois estava em processo de semaparação, e na noite anterior ao crime o homem ligou para a vítima, alegando que a filha deles estava passando mal. Ao entrar na residência, Natália foi ferida em várias partes do corpo e não resistiu.

Policiais militares do 6º BPM (Tijuca) foram chamados e acionaram agentes da DHC, que fizeram uma perícia no apartamento e ouviram testemunhas. Bruno se apresentou em seguida na 18ª DP (Praça da Bandeira) e contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária pelo crime.

“O crime se deu de maneira muito cruel. O corpo da vítima estava no chão próximo à porta de entrada e apresentava lesões de defesa, como cortes no antebraço, e facadas também no pescoço. A princípio, o autor contou informalmente que ela estaria usando drogas e se recusando a levar a filha deles em uma consulta médica, o que teria provocado a discussão. Nenhuma dessas informações foram confirmadas e, ainda assim, nada do que ele falasse justificaria tamanha brutalidade e covardia”, explicou o delegado Mario Andrade, adjunto da DHC e responsável pela ocorrência.

Bruno já tinha anotações criminais e chegou a ficar preso por 13 anos por latrocínio (roubo que resulta em morte). O corpo de Natália foi enterrado na tarde desta segunda-feira, 14, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste.

Em nota, o Hospital São Vicente de Paulo lamentou a morte da Natália, colabodora e integrante da equipe de Fisioterapia. “Que Deus conforte sua família e os amigos”, disse a unidade de saúde.

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