Uma área de aproximadamente 4.600m², no entorno da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Maiobão, no cruzamento da Avenida 8 com a Rua 17, está passando por serviços de drenagem, de acordo com o governo do Estado, que executa a obra por meio da Agência Executiva Metropolitana (AGEM). A região faz parte do espaço incluído num projeto maior, que abrange quatro ruas do bairro, no município de Paço do Lumiar.
Na região estão sendo realizados trabalhos de desobstrução e limpeza, bem como recuperação das chamadas bocas de lobo. “No local também serão construídas canaletas e caixas com trilho, para ajudar no escoamento da água”, detalhou o presidente da AGEM, Leônidas Araújo.
De acordo com o engenheiro Eduardo Hassin, até agora foram abertas quatro canaletas e duas caixas nos pontos mais críticos, para que possam ser executados os serviços de desobstrução. “Nesse momento, estamos no processo de finalização dessa etapa, para que seja iniciada a colocação dos trilhos [estruturas de ferro que fazem com que a água caia direto no bueiro]”, explicou.
Demanda
A obra de drenagem no Maiobão tem como objetivo evitar os constantes alagamentos que ocorrem na região em períodos chuvosos, informou a gestão estadual. Era uma solicitação recorrente da comunidade, visto que as ruas recebem grande quantidade de água nos períodos chuvosos, o que gerava insegurança e prejuízos financeiros a moradores. “Então, em parceria com engenheiros da Prefeitura de Paço do Lumiar, identificamos o problema e as áreas em que deveriam ser realizados os trabalhos”, informou o presidente da AGEM, Leônidas Araújo.
Ele ressaltou que a obra deve ser finalizada em dezembro. “Isso pelo fato de estarmos trabalhando no sentido de resolver o problema, com serviços que vão além da desobstrução”, esclareceu.
A obra inclui as ruas 17, 91, 96 e 98, que costumam ser fortemente afetadas pelas chuvas intensas, além da área da UPA. Ao todo, serão 10 canaletas e seis caixas com trilho em pontos escolhidos pela equipe técnica de engenheiros da AGEM. “Com isso conseguiremos reduzir o volume de águas e evitar alagamentos nos pontos mais baixos”, pontuou Leônidas Araújo.