Um policial militar matou a esposa grávida de três meses, nesta terça-feira, 20, em Pernambuco. Em seguida, ele invadiu um batalhão da PM e disparou vários tiros contra colegas de farda, deixando um morto e outros três feridos. Após os crimes, ele se matou.
A esposa do PM foi assassinada com sete tiros em Cabo de Santo Agostinho, cidade distante 37 quilômetros da capital, Recife. O policial foi identificado preliminarmente apenas como Guilherme.
Baleada, a mulher foi socorrida por familiares e levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas nem ela nem o bebê resistiram aos ferimentos.
Após os disparos contra a esposa, o PM seguiu em um carro até o batalhão em que trabalhava, entrou na sala de monitoramento e disparou contra os colegas.
O corpo do tenente morto foi levado para o IML Recife, no bairro de Santo Amaro, na região central da cidade. Dois PMs baleados no batalhão foram encaminhados para o Hospital Português, também no centro da capital pernambucana.
Entre os feridos está uma major, que precisou de doação de sangue e contou com a ajuda de colegas da corporação. O estado de saúde dos outros policiais baleados é considerado estável.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que as forças de segurança do estado estão atuando para “dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia envolvendo policiais do 19º batalhão e a mulher de um policial”.
Equipes das polícias Militar, Civil, Científica e do Corpo de Bombeiros atuam no caso.
No comunicado, a SDS disse que não é possível repassar outras informações e que é prematuro e irresponsável “fazer conjecturas”.
“Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos”, diz a nota.