Municípios do Maranhão entram em alerta contra o Aedes aegypti

Cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do LIRAa.

Fonte: Com informações do Brasil 61

A população de São Pedro da Água Branca, Buritirana, João Lisboa e dos outros 13 municípios da microrregião de Imperatriz precisam ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que as três cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa.

O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. Além disso, o Estado do Maranhão registrou, entre janeiro e dezembro deste ano, 7.188 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o documento, no período, foram 2.234 casos prováveis de chikungunya e 237 casos prováveis de Zika. Diante desse cenário, os moradores de São Pedro da Água Branca, Buritirana e João Lisboa devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva.

A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro.

A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito. “Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”.

A coordenadora Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses, Joseneide Matos, informou que o Maranhão realiza a nebulização espacial, por meio de carros fumacê, nas localidades com altos índices de infestação predial. Além disso, orienta gestores e população quanto à necessidade de fortalecimento das medidas preventivas, assim como a adoção de iretrizes norteadoras nos planos de contingência municipais.

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