Marcelo Medeiros, piloto da TAG Racing e pentacampeão dos Sertões, conseguiu completar a especial desta quinta-feira, correspondente à quinta do 45° Dakar na terceira posição entre os Quadriciclos FIM. O maranhense e sua Yamaha Raptor 700, #159, concluíram os 373 quilômetros da especial em 5h50min45seg, a 1min24 do vencedor do dia, o argentino Francisco Moreno Flores.
A quinta etapa contou com sol e clima frio de aproximadamente 12°C, que atingiu a região desértica de Ha’il, de onde aconteceu a largada e a chegada. Além, de suportar os ventos de 11 km/h o que deixa a sensação térmica ainda menor, o desafio foi o de manter a máquina inteira e sem danos no trajeto repleto de areia e dunas.
Para a sexta etapa a caravana permanece a jornada de costa a costa em solo saudita e o roteiro contará com a etapa mais longa do Dakar, que também contém uma das especiais mais longas. Partindo de Há’il nesta sexta-feira, 06, terão pela frente 876,24 quilômetros, com trecho cronometrado de 465 quilômetros.
O percurso por extensos planaltos será de trechos rápidos e amplos, os velocímetros podem bater três dígitos na primeira metade da disputa. Uma enxurrada de dunas injetará alguma variedade e aumentar o suspense no terço final da etapa. Ao final do dia, os competidores e suas máquinas terão cerca de 2.500 quilômetros de especiais já desbravados.
O piloto da TAG Racing e seu Yamaha 700 enfrentam, durante estas duas primeiras semanas do ano, a um total de 8.549 quilômetros, dos quais 4.706 quilômetros serão especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento. O Dakar teve início no domingo, 01 de janeiro e prossegue até 15 de janeiro com chegada em Damman no Golfo Pérsico.
No Dakar, Marcelo Medeiros realiza a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita, no ano passado completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do rali do Sertões conta com outras três participações, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos.