Após a sétima etapa do 45° Dakar ter sido cancelada para as motocicletas e quadriciclos, neste domingo (08), os pilotos disputaram a oitava etapa de forma reprogramada, com a rota inicial da sétima especial reduzida para 345 quilômetros de trecho cronometrado e 476 quilômetros totais. O piloto Marcelo Medeiros (Yamaha Raptor 700 / #159), da equipe TAG Racing, completou o dia na terceira posição entre os Quadriciclos com o tempo de 5h08min00 e ocupa a 11ª posição na classificação acumulada, com 69h09min45.
Nesta segunda-feira, 09, será dada uma pausa na programação, destinada para descanso. Já na terça-feira, a prova é retomada para a fase final da edição 2023, com a realização da nona etapa entre as cidades de Riyadh e Haradh (é uma grande cidade industrial na província de Ahsa) compreendendo 686 quilômetros de percurso total e 358 quilômetros de especial cronometrada. Na parte final terão que superar uma bela cadeia de dunas no caminho que levará ao acampamento.
Após o dia de descanso, as equipes começarão a se preparar para as etapas 11 e 12, quando acontecem as duas pernas da etapa Maratona (sem suporte mecânico), em torno de Shaybah. Além disso, a competição trará uma das novidades da 45ª edição: a travessia do Empty Quarter, ou quarteirão vazio, uma imensidão de areia e dunas no Sudeste saudita. Por fim, vêm Al-Hoffuf e Dammam, que consagrará os campeões em uma praia às margens do Golfo Arábico.
O piloto da TAG Racing e seu Yamaha 700 enfrentam, durante estas duas primeiras semanas do ano, a um total de 8.422,80 quilômetros, dos quais 4.502 quilômetros serão especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento. O Dakar teve início no domingo, 01 de janeiro e prossegue até 15 de janeiro com chegada em Damman, no Golfo Pérsico.
Marcelo Medeiros realiza a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita, no ano passado completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do rali do Sertões conta com outras três participações no Dakar, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos.