O que é e quais são as funcionalidades do VPN

Ninguém é obrigado a usar uma VPN. A sua máquina vai continuar navegando na internet sem a ferramenta

Fonte: Da redação

A influência da internet em nossas vidas é tamanha que este serviço foi incluído na lista de direitos universais aos quais todo ser humano deve ter acesso. Este meio nas entrega uma resposta para quase todas as perguntas ou necessidades que temos.

No entanto, a nuvem também é um local onde é possível encontrar cibercriminosos e empresas que buscam explorar nossas informações pessoais para promover seus interesses.

É aqui que entra uma VPN para ajudar a manter nossos dados e atividades online não descobertos por terceiros. Principalmente o uso de VPN APK para aparelhos Android.

VPN é um serviço que cria uma rede privada virtual, conectando dois pontos qualquer da internet. Ou seja, você pode usar para navegar de forma anônima na web, evitando assim rastreamentos e espionagens. A VPN também é útil para acessar conteúdos bloqueados em seu país ou simplesmente melhorar a sua segurança online.

Uma das funcionalidades mais utilizadas é de habilitar acesso aos catálogos dos streamings, como Netflix e Amazon Prime de outros países. Dessa forma, o acesso a filme e séries que você tanto quer assistir, será facilitado.

Para quem mora fora do Brasil ou viaja bastante e não fica sem acessar conteúdos brasileiros, o VPN também pode ajudar. Basta mudar o seu endereço de IP e acessar os sites e conteúdos favoritos. Além disso, para os gamers que precisam lidar com ataques DDoS e limitação de largura de banda, o VPN pode oferecer uma segurança maior para que você desfrute de uma conexão estável nas gameplays.

O assunto ficou ainda mais em evidência nos últimos meses com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Os russos, diante do bloqueio feito pelo presidente Vladimir Putin aos aplicativos Facebook, Twitter e Instagram, têm migrado para as VPNs e aplicativos de mensagens criptografadas, ferramentas que podem ser usadas para acessar sites bloqueados como o Facebook.

O uso dessas tecnologias permite ainda compartilhar com segurança notícias sobre a guerra na Ucrânia sem entrar em conflito com novas leis draconianas que proíbem o que as autoridades russas consideram ser alegações “falsas” sobre o conflito.

Como usar VPN?
Há quatro maneiras de se conectar a uma VPN: via software, roteador, extensão de navegador ou celular. Veja abaixo.

Software

O usuário deve instalar no computador um software VPN, e ele deve ser configurado para se adequar ao sistema de Wi-Fi. Esse software pode ser encontrado na internet, de forma gratuita ou paga. Após instalado, será criado um túnel de conexão criptografada ao terminal de internet. Assim, sua navegação estará protegida.

Roteador

Roteadores de VPN são vendidos em lojas de eletrônicos. São recomendados caso existam vários aparelhos em uma casa conectados a uma rede Wi-Fi. A vantagem deste método é que é mais fácil ter um roteador com conexão protegida configurada de fábrica do que instalar VPNs individuais em cada um dos aparelhos.

Extensões no navegador

São as menos recomendadas, pois, como são baixadas dentro do próprio navegador, podem ter falhas, permitindo que dados do usuário sejam rastreados. É necessário ter muita atenção ao escolher uma extensão de VPN. Nesse caso, é melhor adotar navegadores, como o Opera, que têm embutidas extensões VPN próprias.

Celular

Existem opções dentro da App e Play Store de VPNs próprias para celular, e são muito recomendadas para quem armazena dados de pagamentos em seu smartphone, pois garantem a segurança desses dados.

Sou obrigado a usar VPN?
Ninguém é obrigado a usar uma VPN. A sua máquina vai continuar navegando na internet sem a ferramenta. Porém, elas são recomendadas para aumentar a proteção da sua navegação.

Em casos nos quais a localização física pode causar algum tipo de problema para quem está tentando se conectar, as VPNs são fundamentais. Na Rússia, ninguém foi obrigado a usar o recurso, mas foi só por meio dele que os habitantes encontraram formas de driblar as restrições impostas pelo governo local a sites de veículos jornalísticos e a redes sociais americanas.

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