O FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou as expectativas de crescimento para a economia global e afirma que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil avançou mais do que o da China em 2022.
A projeção, no entanto, só será confirmada no dia 2 de março, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgar o resultado consolidado da soma de bens e serviços finais produzidos no Brasil ao longo do ano passado.
Conforme as estimativas do Fundo Monetário, a economia nacional cresceu 3,1% em 2022, contra expansão de 3% da atividade chinesa, o menor crescimento do país asiático em quase 50 anos, e de 2% dos Estados Unidos, conforme dados já oficializados.
A desaceleração da atividade econômica chinesa ante o salto de 8,4% registrado em 2021 é justificada pelas duras restrições contra a Covid-19 e por uma queda no mercado imobiliário local.
Na terça-feira (31), a zona do euro, bloco formado por 20 nações que integram a UE (União Europeia), divulgou um crescimento superior ao da China e ao dos Estados Unidos pela primeira vez desde 1974.
Na análise entre todos os mercados emergentes e em desenvolvimento, as taxas de crescimento de Brasil e China são inferiores à média de 3,9% estimada para o ano passado. Entre os países desenvolvidos, o avanço projetado é menor, de 2,7%. Já para todo o planeta, a estimativa é de 3,4%.
Para 2023 e 2024, no entanto, as projeções do FMI mostram que o Brasil vai amargar dois anos de baixo desenvolvimento, com altas de, respectivamente, 1,2% e 1,5%. Na China, os crescimentos previstos são de 5,2% e 4,5%, respectivamente.