A manhã dessa terça-feira (7) foi marcada por mais um ato dos professores estaduais do Maranhão. A categoria se reuniu na Praça Joãosinho Trinta (Rffsa), na Avenida Beira-Mar, e caminhou até o Palácio dos Leões, no Centro Histórico. A principal pauta dos manifestantes é o reajuste salarial em 14,95%.
A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (Sinproesemma).
De acordo com o Sinproesemma, após o primeiro ato, realizado na última quinta-feira (2), o governo do Maranhão não se pronunciou sobre o reajuste de 14,95%. Além do aumento salarial, os professores querem automaticidade das progressões, concurso público para o ingresso de novos profissionais na carreira, manutenção da política de ampliação de matrícula e gratificações, pagamento dos precatórios do Fundef conforme lei, além de formação e qualificação profissional e ainda pela infraestrutura de trabalho nas escolas.
“O governo do Estado insiste em descumprir a lei 11.738/08, a Lei do Piso que institui o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, com data base em janeiro. Além da Lei do Piso, o Governo descumpre ainda a Portaria Interministerial, divulgada pelo Ministério da Educação (MEC) que define o percentual de reajuste anual para a categoria e ainda os Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR’s) que ratifica ainda mais o cumprimento do Piso Salarial dos Educadores”, informou o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira.
O presidente do sindicato disse ainda que a partir de ontem, há uma sinalização da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) assim como da Casa Civil em discutir o reajuste salarial com a categoria.
REUNIÃO NESTA QUARTA-FEIRA
Por meio de nota, a Seduc informou que mantém diálogo com a diretoria do Sinproesemma e que, na última semana, uma comissão de professores foi recebida pelo secretário-chefe da Casa Civil e uma nova reunião está agendada para esta quarta-feira (8).
A Seduc ressaltou, ainda, que o governo do Maranhão realiza estudos sobre o impacto financeiro e orçamentário das reivindicações apresentadas pelo Sinproesemma.