O lateral-direito Mateusinho, do Cuiabá, é um dos alvos da operação do Ministério Público de Goiás que investiga esquema de manipulação de resultados na Série B do ano passado.
Na época, Mateusinho defendia o Sampaio Corrêa. A operação, denominada “Penalidade Máxima”, investiga três partidas, entre elas a vitória do time maranhense por 2 a 1 sobre o Londrina, na última rodada da competição. O lateral cometeu um pênalti no jogo, supostamente intencional.
O MPMT confirmou que o Gaeco de Mato Grosso prestou apoio operacional e cumpriu mandado de busca e apreensão, além de realizar oitiva. O Cuiabá, até o momento, não se manifestou sobre o caso.
A investigação apontou que o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras táticas. Em troca, os jogadores receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.
Mateusinho tem 24 anos e foi contratado pelo Dourado no início desta temporada após se destacar no ex-clube. Até o momento, ele disputou cinco partidas, todas pelo Mato-grossense, e contribuiu com uma assistência.
Por meio de nota, o Sampaio Corrêa se manifestou sobre o caso:
O Sampaio Corrêa apoia as investigações, e espera que tudo seja devidamente esclarecido. O clube ressalta que não compactua com nenhum tipo de atitude que ultrapasse as quatro linhas do campo, e frisa que cada um dos supostos envolvidos responda pelos seus atos e arque com as consequências.
O presidente Sergio Frota destaca que o Sampaio, no lance em questão, foi duplamente prejudicado, pois na sequência o atacante Gabriel Poveda marcou um gol, anulado com o auxílio do VAR para a revisão da jogada. O pênalti então foi marcado para o Londrina.