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Um alerta sobre leucemia e fibromialgia no mês de fevereiro

Câncer mais frequente entre o público infantojuvenil, segundo especialistas, a leucemia tem estimativa de mais de 11 mil casos no Brasil entre 2023 e 2025

Fonte: Evandro Júnior

SÃO LUÍS – Câncer mais frequente entre o público infantojuvenil, segundo especialistas, a leucemia tem estimativa de mais de 11 mil casos no Brasil entre 2023 e 2025, segundo informações da publicação “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, lançada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA).

“Enfrentar esse tipo de câncer é algo que impacta a vida e a atuação do trabalhador e essa é uma das razões pelas quais o RH, gestores da iniciativa privada e pública e empresários precisam conhecer seu papel”, frisa Daniella Andrade, referindo-se a um dos motes da campanha ‘Fevereiro Laranja’, voltada para a conscientização em torno da prevenção e diagnóstico da leucemia.

Daniella Andrade, que atua em processos de qualidade, gestão de pessoas e programas de bem-estar para incentivar o desenvolvimento humano e empresarial, ressalta, entre outras coisas, que a campanha prevê ações educativas de prevenção e acolhimento de colaboradores enfermos por parte dos colegas em empresas e repartições públicas. Ela destaca que, embora sejam divulgadas notícias sobre crianças acometidas com leucemia, esse tipo de câncer também é comum em adultos.

“Assim, a relação com o mercado de trabalho pode considerar duas possibilidades: a de um colaborador cujo dependente tem leucemia e a de um colaborador diagnosticado com a enfermidade. A primeira, por exemplo, exige compreensão quanto às ausências que podem exceder os limites definidos pela CLT em relação às faltas justificadas, assim como impactos causados pelo cansaço emocional”, diz.

Fevereiro Roxo

Ela chama atenção, também, para a fibromialgia, uma doença reumática caracterizada por dor muscular crônica e generalizada, podendo evoluir para incapacidade física. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a cada dez pacientes com a doença, entre sete a nove são mulheres.

“Atualmente, se levanta a hipótese de que o regime social de trabalho tem contribuído para o aumento dos índices de fibromialgia, acarretando adoecimento e sofrimento coletivo. O mal-estar gerado no trabalho aparece na forma de dor crônica, ansiedade e depressão, sintomas típicos da fibromialgia. Daí a importância de se abordar esse assunto, principalmente no início do ano, por ocasião do ‘Fevereiro Roxo’”, frisa Daniella Andrade, que é mestra em saúde corporativa com abrangência em autarquias e indústrias, além de conselheira e madrinha humanitária da Cruz Vermelha.

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