O Bitcoin é apenas uma das muitas formas de criptomoeda. Existem mais de 4 mil criptomoedas diferentes disponíveis. Há tantas, que muitas pessoas ganham a vida comprando e vendendo criptomoedas. A eToro atuando neste mercado, se destaca por meio de sua plataforma de investimento social, uma ferramenta inovadora que permite aos usuários copiar as negociações de outros investidores e além disso, possui várias criptomoedas disponíveis para negociação.
A eToro tem uma interface e ferramentas relativamente simples para iniciantes, bem como recursos mais avançados para traders experientes. Negociar criptomoedas em plataformas seguras como a eToro, é um dos caminhos para se obter sucesso a partir dessas transações.
Mas o que é uma criptomoeda?
A criptomoeda ainda é uma forma bastante nova e moderna de “moeda”. Como resultado, faz sentido que a maioria das pessoas não tenha uma compreensão completa do que é. Em termos simples, a criptomoeda é um meio de troca baseado na Internet que usa funções criptográficas para conduzir transações financeiras. É essencialmente uma forma de moeda que não possui uma forma física. Ela existe puramente em formato digital. Algumas criptomoedas utilizam a tecnologia blockchain para obter descentralização, transparência e imutabilidade.
A parte mais importante da criptomoeda é que ela não é controlada por nenhuma autoridade central ou governo. Ela pode ser enviada diretamente entre duas partes por meio do uso de chaves privadas e públicas.
Popularidade do Bitcoin na América Latina
Nos últimos anos, as criptomoedas e o Bitcoin, em particular, explodiram em popularidade nos países latino-americanos. Isso se deve em grande parte à desvalorização de suas moedas locais. As pessoas nesses países perceberam que, se mantivessem seu dinheiro nos bancos na forma de moeda local, poderiam perder dinheiro.
Adaptação Bitcoin da América Latina
A empresa de análise de dados Blockchain Chainalysis lançou recentemente um estudo sobre o uso de criptomoedas em países latino-americanos. Ela descobriu que a adaptação à criptomoeda por parte dos moradores locais é impulsionada por fatores como falta de acesso a bancos, necessidades de remessas e desvalorização de moedas fiduciárias locais.
É difícil para muitas pessoas nos países latino-americanos obter acesso a uma conta bancária. Em muitos desses países, você precisa de uma renda estável para conseguir isso. Desta forma, essas pessoas precisam guardar seu dinheiro em algum lugar, por isso estão se voltando para as criptomoedas.
Além disso, muitos latino-americanos usam stablecoins para guardar suas economias. Os países onde isso é mais proeminente são Argentina, Uruguai, Colômbia e Chile.
Onde você pode usar Bitcoin e outras criptomoedas?
A criptomoeda é usada principalmente como uma forma das pessoas ganharem dinheiro comprando e vendendo. No entanto, o objetivo final seria que a criptomoeda se tornasse a principal forma de moeda em todo o mundo. Seria assim, uma moeda universal. Podemos estar anos e décadas longe disso, mas existem algumas empresas que já aceitam pagamentos em Bitcoin.
Notavelmente, a Microsoft tem aceitado Bitcoin para sua Loja Xbox online desde 2014. Eles pararam de aceitar por um breve período devido à sua volatilidade, mas começaram a aceitá-lo novamente neste ano para comprar jogos do Xbox e aplicativos do Windows.
A Newegg é uma das empresas mais conhecidas por sua participação na comunidade de criptomoedas. Eles são uma empresa que vende peças de computador, e muitas dessas peças são usadas para mineração de criptomoedas. Eles reconheceram a influência que tinham na comunidade e começaram a aceitar o Bitcoin como forma de moeda.
A criptomoeda também é usada como uma forma de moeda em muitos sites. É particularmente preferida em situações em que existem limitações devido a questões jurídicas ou onde a segurança é ainda mais primordial.
O cenário do comércio de criptomoedas no Brasil e na América Latina
Parte do motivo pelo qual a criptomoeda é tão popular na América Latina é que ela tem um cenário comercial robusto. O Brasil é o país líder nessa área, com a Venezuela em um distante segundo lugar. A região tem a segunda maior participação na atividade de criptografia no varejo, definida como transferências de menos de US$ 10.000 em criptomoedas. Dito isso, os traders profissionais respondem por 80% das transferências de volume em um mês.
Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas, 4,9% da população total do Brasil, atualmente possuem criptomoedas. Também, 92% dos usuários de criptografia brasileiros são do sexo masculino e, independentemente do sexo, 40% dos portadores de criptografia têm de 20 a 25 anos. As demais faixas etárias 26-30 e 31-40 representam respectivamente 20%.
O Brasil é o quinto país do mundo em número de proprietários de criptomoedas. O País lidera a América do Sul em termos de proprietários ativos em criptomoedas, à frente da Colômbia (7,7%), México (5,9%) e Argentina (4%).
No ano passado, os países latino-americanos enviaram US $ 25 bilhões em criptomoedas. Ao mesmo tempo, eles receberam US $ 24 bilhões em criptomoedas. Isso representa entre 5 e 9 por cento de todas as criptomoedas no mundo.
A adoção do Bitcoin por El Salvador pode ser apenas o começo para a América Latina e o mundo
O anúncio e subsequente lançamento do Bitcoin como moeda legal em El Salvador certamente chamou a atenção. A mudança teve problemas, mas até agora está avançando a todo vapor. Na verdade, os benefícios potenciais de tal mudança prometem impulsionar a nação, embora grandes incertezas ainda estejam no ar. Porém, talvez o mais importante seja que, se tudo correr razoavelmente bem, será um grande exemplo para a economia global. Em breve, as nações em toda a terra podem começar a fazer movimentos semelhantes, e as ramificações de fazer isso serão históricas.