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Mais de 50 atrações carnavalescas marcaram presença na Passarela do Samba nos 4 dias de folia

A programação começou na sexta-feira (17), com desfiles dos blocos tradicionais do Grupo B.

Fonte: Redação / Assessoria

A última noite na Passarela do Samba Chico Coimbra, instalada no Anel Viário, em São Luís, foi marcada pela emoção e alegria. A festa, que havia sido suspensa por dois anos em decorrência da pandemia, atraiu o público que marcou presença nos quatro dias de folia.

O espaço recebeu, no decorrer da programação, conforme informou a Prefeitura de São Luís, quase 50 agremiações carnavalescas, que mostram o que a cidade tem de melhor quando o assunto é a Festa de Momo.

Encerrada na segunda-feira (20), com o segundo dia das apresentações das escolas de samba, a programação começou na sexta-feira (17), com desfiles dos blocos tradicionais do Grupo B. No sábado (18), a festa teve continuidade com a passagem das agremiações do Grupo A.

No domingo (18), ocorreu o primeiro dia dos desfiles das escolas de samba. A apuração para definir os vencedores será realizada nesta quarta-feira (23), no Teatro da Cidade (Centro), sendo que pela manhã serão conhecidos os vencedores dos grupos dos blocos tradicionais e, à tarde, será a vez das escolas de samba.

O último dia de desfiles na Passarela do Samba, na segunda-feira (20), foi aberta com a apresentação da alegoria de rua Corso da Melhor Idade, criada em 1998, na Madre Deus. Os 30 componentes da agremiação entraram na avenida na carroceria de um caminhão antigo coberto, todo decorado, cantando marchinhas antigas de Carnaval.

Em seguida, a Turma de Samba Ritmistas da Madre Deus, que existe há 25 anos, movimentou a Passarela com o tema “Eu vou com meu samba”, mostrando a simpatia dos 180 integrantes, em sua maioria idosos, fantasiados em amarelo e preto.

Para esquentar o público antes da entrada das escolas de samba, o Blocão do Jegue Folia fez a festa na avenida com centenas de pessoas com o abadá, cantando sucessos como a “Dança do Jeguerê”, um dos hinos do Carnaval maranhense, tendo à frente o boneco gigante simbolizando o jegue.

A escola de samba Unidos de Fátima iniciou os trabalhos. Criada no bairro homônimo, em 1957, a agremiação trouxe como samba-enredo “Helena Duailibe, justiça e bondade”, fazendo uma homenagem à médica e deputada, valorizando o branco típico da Medicina e outras cores como o amarelo e o azul. O desfile contou com comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre sala e porta-bandeira e bateria, somando 1.200 brincantes.

A ludicidade e magia circenses tomaram conta da passarela no desfile da escola de samba Mocidade Independente da Ilha, que fez festa nas cores azul, dourado e branco, sob o samba-enredo “O circo e a Mocidade fazem a alegria no Carnaval”.

Fundada em 1986, na Cohab, a escola apresentou comissão de frente, 10 alas, dois carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, dois tripés e bateria, somando 900 integrantes.

A apresentação da escola de samba Império Serrano desenvolveu o samba-enredo “Setenta anos do Jornal Pequeno: Doa em quem doer” de forma organizada e direta, como uma boa narrativa jornalística deve ser.

A comissão de frente trouxe meninos jornaleiros, andando de bicicleta e jogando jornal para o público, seguida de alas e carros alegóricos, contando a história do veículo de comunicação, e da própria imprensa, em ordem cronológica. Entraram na avenida comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, somando 1.500 integrantes. A escola foi fundada em 1957, no Monte Castelo.

A batida contagiante da bateria da escola Turma da Mangueira chamou a atenção da plateia para o samba-enredo “Morada sagrada dos reis da encantaria do Maranhão: uma viagem de fé aos templos sagrados de nossos guardiões”, desenvolvido com proficiência pelas indumentárias deslumbrantes, coreografia elaborada, inclusive abrindo espaço para a arte de drag queens.

A agremiação foi criada no João Paulo, embaixo de uma mangueira, em 1928, e nesta edição do Carnaval de Passarela dispôs de comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, com um total de 1.200 participantes.

Com um samba-enredo, “Saudade”, a escola Flor do Samba encerrou o Carnaval de Passarela 2023 com uma homenagem às perdas de pessoas para a Covid-19 e a todos os brincantes ilustres que já passaram pela escola, que fizeram história também.

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