SÃO LUÍS – O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBM-MA), buscando fortalecer as ações de prevenção às fortes chuvas que caem no Estado, segue com os trabalhos de vistoria técnica nos casarões do Centro Histórico de São Luís. Recentemente, 26 imóveis da Rua da Palma já passaram por inspeção.
A iniciativa atende às medidas de prevenção e reparação aos danos causados pelas fortes chuvas no estado, estabelecidas pelo Comitê Gestor de Prevenção e Assistência às Populações Vítimas das Chuvas (CPAV), criado pelo governador Carlos Brandão.
“As vistorias nas edificações do Centro Histórico de São Luís já indicam uma diminuição da quantidade de casarões classificados em nível crítico. Os investimentos do governo do Estado e algumas intervenções realizadas pelos proprietários são as principais causas da redução, sobretudo na Rua da Palma”, informou o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto.
Conforme a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão classifica os casarões em três categorias de riscos: crítico, médio e leve.
Atuação
A atuação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil ocorre em diversos municípios com ações importantes, como o fornecimento de informações técnicas, realização de cursos e orientações em geral.
Atualmente, são seis municípios com Decreto de Situação de Emergência, o que tem levado a uma atuação direta da Defesa Civil nessas cidades. Entre esses municípios, estão: São Luís, Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar, São Benedito do Rio Preto e Jenipapo dos Vieiras.
Em decorrência de episódios recentes de fortes chuvas, a cidade de Viana está na iminência de decretação de Situação de Emergência.
“As atividades que nós, Corpo de Bombeiros, empenhamos, servem para identificação e monitoramento das manifestações patológicas que incidem no sítio histórico maranhense, afim de definir o grau de risco e fundamentar a tomada de decisão do órgão gestor para a preservação do Patrimônio Cultural e, consequentemente, de sua significância, apropriação e uso adequados para as futuras gerações”, destacou o capitão Veiga.