Mulher leva cão para banho em pet shop e recebe as cinzas do animal

Empresa que atendeu o pet informou que o animal teve uma morte súbita enquanto era secado.

Fonte: Redação / José Câmara

Um cachorro entrou para tomar banho e tosar em um pet shop no bairro Caiçara, em Campo Grande-MS, e voltou só as cinzas para a dona.

A tutora, Rosane Martins, de 38 anos, relatou que Luizinho chegou sadio ao estabelecimento e, horas depois, recebeu a notícia da morte do pet. O estabelecimento informou que o animal teve uma morte súbita enqunto era secado.

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat) está investigando o caso, após a dona fazer a denúncia na Polícia Civil. Rosane também entrou com uma ação na Justiça contra o pet shop.

A tutora explicou que levou Luizinho e Belinha, dois cachorros da raça Shih-tzu, para banho e tosa no pet shop. Assim que chegou, explicou que o marido iria buscar os animais no fim do dia após os procedimentos, na terça-feira, 28 de fevereiro.

“Eu deixei o Luizinho e a Belinha no pet, às 12h30, e fui para o trabalho. Quando eram 16h01, recebi uma mensagem. Era o médico veterinário me perguntando se era tutora dos cachorros. Perguntei se os cachorros estavam prontos, o médico não respondeu. Liguei e pediram para que eu fosse ao local, avisaram que tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Insisti para saber o que tinha acontecido e falaram que o meu cachorro tinha ido a óbito”, relatou Rosane.

Ela, então, foi de imediato ao pet shop, e no local pegou Belinha, e começou a buscar informações sobre a morte de Luizinho. A tutora comenta que a versão do médico veterinário é de que o cachorro morreu após uma convulsão durante o momento em que era secado.

“A atendente pegou e me levou até o Luizinho. Ele estava coberto com a toalha, com pingo de sangue no pescoço e na boca. O veterinário interveio e disse que ele tinha tido uma convulsão e morrido durante a secagem. Meu cachorro era o mais saudável, nunca teve nada. Entreguei meu cachorro bonzinho e agora ele está morto”, lamenta Rosane.

Rosane acionou a Polícia Militar, que foi ao pet shop e orientou a tutora a registrar o boletim de ocorrência. Como já se aproximava do horário de fechamento da delegacia especializada, a tutora resolveu ir prestar a queixa no outro dia.

Antes de deixar o estabelecimento, Rosane disse que uma funcionária do local sugeriu que o animal fosse cremado. “Aceitei que ele fosse cremado, me informaram que o procedimento demoraria oito dias. No outro dia, fui à delegacia, e a polícia me orientou a retirar o corpo e realizar o procedimento de necropsia para investigar a morte do Luizinho”.

Rosane recebeu a orientação da polícia e ligou para os responsáveis do pet shop para retirar o corpo do animal e cancelar o processo de cremação. Entretanto, a tutora recebeu a informação de que Luizinho já havia sido cremado e que as cinzas estavam chegando na casa dela.

“Eu queria pelo menos as cinzas. Mas pensei que o processo para cremar ia demorar. Pedi o corpo, e me informaram que já tinham cremado meu cachorro. Disseram que anteciparam o procedimento. Deixei meu cachorro saudável e recebi as cinzas dele em casa”.

O pet shop informou que a morte do animal foi uma fatalidade. Segundo o veterinário responsável, Luizinho teve uma morte súbita e que todos os procedimentos para salvar o animal foram realizados. O estabelecimento também lamentou a morte do cachorrinho.

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