O Complexo Parnaíba, da Eneva, empresa integrada de energia que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas, prepara a instalação de uma nova usina no Maranhão, na região do Médio Mearim.
A empresa informou, também, que complexo está recebendo investimentos de cerca de R$ 1 bilhão em unidade para liquefazer gás natural.
Com a previsão da entrada em operação da usina Parnaíba VI já no ano que vem, com 92 MW, o complexo chegará a 1,9 GW de capacidade instalada, segundo a empresa.
“Parnaíba VI se destaca por ser um projeto de eficiência energética e de geração de energia mais limpa, sem emissões adicionais de gases do efeito estufa. Para gerar eletricidade, a nova usina não irá consumir nenhuma molécula de gás natural adicional: ela vai utilizar o calor dos gases de exaustão das turbinas de Parnaíba III para gerar vapor em suas caldeiras; esse vapor moverá a turbina de 92 MW de Parnaíba VI. Com isso, o Complexo Parnaíba atingirá o máximo de sua eficiência energética, fechando todos os ciclos possíveis de suas atuais turbinas a gás natural”, ressaltou a empresa.
Durante a obra, conforme Eneva, serão criados 900 empregos diretos e indiretos, com o investimento de R$ 651 milhões, que, a partir de 2025, vão gerar uma receita fixa anual de R$ 105 milhões, por 25 anos. O início da operação comercial está previsto para novembro de 2024.
Outro destaque informado pela companhia no Maranhão até o próximo ano é a planta de Liquefação Paranaíba, focada no atendimento ao consumo industrial no Nordeste do país. Apenas para a realização desse projeto, a Eneva afirmou que está investindo cerca de R$ 1 bilhão. “A unidade deve começar a produzir comercialmente em maio do ano que vem e deve gerar uma receita fixa anual de R$ 430 milhões. A projeção é de que, durante a obra, sejam gerados 850 empregos diretos e indiretos”.
Até agora, a mineradora Vale e a fabricante de papel e celulose Suzano contrataram o serviço da nova usina de liquefação de gás natural, que está em implantação e terá uma capacidade ociosa, visando à ampliação futura do negócio.