A acne vulgaris é uma doença de pele inflamatória que envolve as glândulas sebáceas e folículos capilares. Apresenta alta prevalência na adolescência e estima-se que afete mais de 85% dos jovens e cerca de 9,4% da população mundial.
Vários fatores contribuem para a patogênese da acne, incluindo:
1. Aumeno da produção de sebo;
2. Queratinização anormal do ducto pilossebáceo;
3. Presença de bactérias com alterações do microbioma da pele;
4. Influências hormonais;
5. Inflamação crônica.
ZINCO
O zinco tópico e sistêmico tem sido proposto como opção no tratamento da acne devido a suas propriedades.
Anti-inflamatório: Inibe a quimiotaxia de leucócitos, liberação de enzima lipossomal e transformação de linfócitos.
Bacteriostático: Atua contra o Cutibacterium acnes e inibe aminas vasoativas.
Controle da oleosidade: Reduz a produção de sebo.
Esse estudo teve como objetivo determinar se os níveis séricos de zinco diferem entre pacientes com acne e avaliar a eficácia do tratamento
As pessoas com acne apresentaram níveis séricos de zinco significativamente mais baixos em comparação com os controles. Os pacientes que foram tratados com zinco tiveram uma melhora significativa na contagem média de pápulas inflamatórias em comparação com aqueles que não foram tratados com zinco
Não houve diferença significativa na incidência de efeitos colaterais na suplementação de zinco comparado aos outros grupos.
Conclusão
Os pesquisadores concluíram que pacientes com acne têm níveis séricos de zinco diminuídos. O zinco é eficaz no tratamento da acne, principalmente na redução do número de pápulas inflamatórias, quando usado em monoterapia ou como tratamento adjuvante.