Autor de “Honoráveis Bandidos”, Palmério Dória morre em São Paulo

Em nota, o Hospital Premier, na Zona Sul da capital, informou que o jornalista morreu em decorrência de uma septicemia

Fonte: Da redação

Autor de um dos livros mais polêmicos desta década, intitulado ‘Honoráveis Bandidos’, o jornalista e escritor Palmério Dória faleceu nessa sexta-feira, 31, em São Paulo.

Familiares de Dória confirmaram a morte pelas redes sociais.

“Queridos amigos, familiares e leitores do meu tio Palmério Dória. Hoje ele escreveu sua última linha, colocou um ponto final numa história linda, cheia de emoções, repleta de amigos e admiradores. Para a eternidade ficam os livros e as memórias”, informou Érica Vasconcelos, sobrinha do jornalista.

Já o Hospital Premier, na Zona Sul de São Paulo, informou que Palmério Dória morreu em decorrência de uma septicemia. “Tivemos o privilégio de conviver com Palmerio ao longo dos últimos sete anos. Ele faz parte da nossa história e da nossa comunidade. Palmério viveu bem até o último suspiro. Morreu tranquilamente, confortável, nesta sexta-feira, dia 31 de março, em decorrência de uma septicemia”, informou a casa de saúde.

‘Honoráveia Bandidos’ – “Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney” atingiu o topo da lista semanal dos livros mais vendidos no Brasil. O livro foi lançado em setembro de 2009. Nele, Dória vasculhou os segredos da família Sarney, relacionando escândalos políticos e até intimidades do ex-presidente da República. Entrevistado na época para falar sobre o livro, José Sarney afirmou: “Não vi, não li, não me interessa”.

Palmério Dória teve dificuldades para lançar o livro em São Luís, porque as livrarias locais se recusaram em fazer a noite de autógrafos. No dia 4 de novembro de 2009, porém, ele conseguiu fazer o lançamento na sede do Sindicato dos Bancários, mas a festa acabou em pancadaria. O tumulto, na época. foi atribuído a um grupo de estudantes do MDB, partido de Sarney. Eles jogaram ovos e uma torta na direção de Dória, em protesto contra o livro. A noite de autógrafos contou a a presença do então governador Jackson Lago e de vários políticos que faziam oposição a Sarney na época.

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