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Unidade de Acolhimento promove atividade extramuros no Centro Cultural Vale

Acolhidos conheceram a exposição “Renunciar / MOBI”, um panorama sobre o trabalho do fotógrafo maranhense Mobi.

Fonte: Redação

A Unidade de Acolhimento Adulto (UAA) promoveu mais uma atividade extramuros para os seus acolhidos, nesta terça-feira, 25. O local da visita foi o Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), localizado no Centro de São Luís/MA, que apresenta a exposição “Renunciar / MOBI”, um panorama sobre o trabalho do fotógrafo maranhense Mobi.

Unidade de Acolhimento promoveu atividade extramuros no Centro Cultural Vale (Foto: Divulgação)

Os acolhidos contemplaram cada detalhe da mostra, documentada com 300 fotos da cidade de São Luís dos anos 70 aos 2000.

A ação tem como pano de fundo a inclusão social, prevenção e promoção de saúde mental, para que se possa melhorar a qualidade de vida dos acolhido por meio dessas atividades extramuros.

A atividade se junta a outras ações já realizadas na Unidade, tais como: oficinas terapêuticas, musicoterapia, meditação, cromoterapia, auriculoterapia, atividades grupais e religiosas. O objetivo é auxiliar na reabilitação do dependente químico, possibilitando mais condições de inclusão social.

Os acolhidos contemplaram cada detalhe da mostra, documentada com 300 fotos da cidade de São Luís dos anos 70 aos 2000 (Foto: Divulgação)

“A visita foi de grande importância, já que as obras expostas não trazem apenas beleza, como também reflexões, até mesmo pelo processo de transformação que eles estão passando internamente e socialmente. Além dos benefícios culturais, também há ganhos sociais. Muitos dos acolhidos, apesar de residirem em São Luís, nunca tinham entrado no Centro cultural Vale Maranhão, principalmente pela vulnerabilidade social e ou familiar que enfrentam pelo uso abusivo das drogas. Agora puderam apreciar o museu”, frisou a coordenadora Daiane de Oliveira Costa.

“Infelizmente, as dificuldades de reinserção social das pessoas com problemas decorrentes do álcool e outras drogas são, em grande parte, resultado da falta de acesso aos diversos recursos sociais. Entre outros, ocasionados por diversas variáveis psicossociais, sobretudo, o estigma causado pela presença da dependência química ou o envolvimento próprio e/ou familiar com substâncias psicoativas. Considerando o processo de formação, é importante essa articulação do trabalho multidisciplinar de forma que essas ações intersetoriais possam ser construídas e vivenciadas”, completou Daiane Costa.

A coordenadora da Unidade de Acolhimento considerou muito produtiva para a recuperação doa acolhidos a atividade realizada no CCVM “Nossa equipe multiprofissional tem essa prática, de uma assistência que possibilite implementar oportunidades de ascensão social e melhor qualidade de vida aos nossos acolhidos com problemas decorrentes do envolvimento com substâncias psicoativas e oriundos de contextos socioeconômicos vulneráveis”, destacou Daiane de Oliveira Costa.

Administrada pelo Instituto Vida e Saúde (INVISA), a Unidade de Acolhimento Estadual está instalada na Rua dos Acapus, nº 24, quadra 77 – Jardim Renascença I.

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