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População recorre a transportes alternativos e soma prejuízos com a greve de ônibus

Paralisação dos rodoviários completa terceiro dia nesta quinta-feira, 27.

Fonte: Luciene Vieira

Enquanto não há ônibus em circulação, a população que depende do transporte público na região metropolitana de São Luís tem relatado à imprensa o prejuízo ao pagar mais, em carros de aplicativo, vans, táxis, mototáxis e os táxis-lotação.

Um táxi-lotação, também chamados de “carrinho”, por exemplo, custa R$ 5 a passagem da região do Itaqui Bacanga para o centro de São Luís; já a passagem de ônibus está R$ 4,20.

Nesta quinta-feira, 27, é o terceiro dia de greve dos rodoviários. A categoria iniciou o movimento paredista na terça-feira (25), após uma audiência de mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), realizada na tarde de segunda (24), conduzida pelo Procurador do Trabalho, Maurício Pessoa Lima.

Ainda na terça-feira, uma decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, desembargador Carvalho Neto, determinou que o Sttrema, SET, e consórcios de transporte e Viação Primor, mantenham a circulação de 70% da frota do transporte público de passageiros da região metropolitana de São Luís.

O Sttrema disse que orientou os rodoviários a voltarem aos seus postos de trabalho, mas a categoria se negou, pois as empresas ainda não quitaram suas dívidas salariais.

Sem acordo

Terminou sem acordo a reunião realizada nessa quarta-feira (26) entre o Sindicato dos Rodoviários, Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), realizada na Superintendência Regional do Trabalho.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, os empresários alegaram não possuir recursos financeiros para realizar os pagamentos dos trabalhadores, enquanto o município afirmou não estar em débito, pois os empresários não estão cumprindo com o acordo entre as partes, que exige o cumprimento de quantitativos, além da convenção coletiva de trabalho. A prefeitura argumentou que os empresários estão equivocados e que, antes de exigirem subsídios, precisam cumprir com o que foi acordado.

Uma nova rodada de negociações deve acontecer entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), na Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), para tratar sobre o repasse dos subsídios ao sistema de transporte semiurbano.

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