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Lojas Marisa pretende fechar 80 lojas e credores pedem falência

A varejista será intimada para dar resposta em dez dias e poderá depositar integralmente os valores devidos para evitar a falência

Fonte: Com Estadão

Os credores da varejista Marisa entraram na Justiça pedindo a falência da empresa devido a dívidas de R$ 882.797.84 milhões. A informação é do Estadão.

De acordo com o periódico, a MGM Comércio de Acessórios de Moda diz ter a receber R$ 363.562,44 milhões.

Também traz que a Plasútil Indústria e Comércios de Plásticos afirma que a varejista de moda deve a ela R$ 173.501,42 milhões.

E acrescenta que a Oneflip Indústria e Calçados fala em uma dívida de R$ 345.733,98 milhões.

Falência à frente

Ainda de acordo com o jornal, a varejista será intimada para dar resposta em dez dias e poderá depositar integralmente os valores devidos para evitar a falência.

Outra opção seria pedir recuperação judicial nesse período. Segundo apurou o Estadão, os pedidos foram feitos para pressionar a varejista a quitar os débitos, mas a renegociação da dívida de cerca de R$ 600 milhões com os bancos está em estágio avançado.

Empresa responde
Em documento encaminhado ao mercado, a companhia disse que tomou conhecimento sobre os pedidos de falência solicitados por credores pela CVM e disse que acionou a rede sobre as ações em andamento.

A varejista informou, em resposta à comissão, que não foi citada no processo e que vai apresentar sua defesa tão logo isso ocorra. A companhia, que está em processo de reestruturação de dívidas, teve dois pedidos de falência solicitados por credores. As ações tramitam no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Lojas
Em março deste ano a empresa anunciou que pretende fechar 80 lojas devido à crise no varejo, bem como por estar em um processo de reestruturação e, assim, tenciona ajustar seu passivo se desfazendo de 25% de suas unidades.

Entretanto, é possível que esse volume aumente, a depender do que seus registros contábeis irão apontar.

Isso porque a companhia, como muitas outras redes, se vê pressionada com um varejo em baixa e, até o momento, as operações no ambiente online não são suficientes para alavancar a empresa.

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