No dia 25 de maio, deste ano, a gestora da Unidade de Ensino Básico (UEB) Rosilda Cordeiro – localizada no Quebra Pote, zona rural de São Luís –, Cleonice Jesus Soeiro Alves, foi exonerada. Desde então, os pais e responsáveis pelos alunos dessa unidade de ensino apelam à Secretaria Municipal de Educação (Semed), a fim de que a profissional seja reconduzida ao cargo.
Segundo o Sindeducação, o motivo da exoneração teria sido vídeos publicados nas redes sociais, que denunciavam a falta de infraestrutura do prédio escolar. Toda a comunidade escolar pede à Prefeitura de São Luís o retorno mais breve possível da gestora.
O Sindeducação informou que fez uma visita à escola, na segunda (29), acompanhado da diretoria do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de São Luís (Sinfusp-SL), quando dialogou com os professores, a princípio, para entender os motivos que levaram a exoneração da gestora, e também para dar o suporte necessário à comunidade, em relação aos problemas de infraestrutura.
De acordo com o sindicato, com base em informações de docentes da UEB Rosilda Cordeiro, os professores enxergam a exoneração como uma retaliação, devido à divulgação, há uma semana, de um vídeo, que, inclusive, chegou à Câmara de Vereadores, denunciando as condições precárias da unidade de ensino.
“Acreditamos que a exoneração foi uma retaliação, para que os gestores não abram mais as portas das escolas para as denúncias. A escola Rosilda Cordeiro tem o problema de superlotação, há salas de aula com até 50 alunos. Existem 180 alunos dessa UEB que estão em um anexo do governo do Estado, que passará por reforma, e esses alunos não terão espaço para estudar”, informou Ana Paula Martins, secretária de Comunicação do Sindeducação.
OUTRO LADO
O Jornal Pequeno pediu um posicionamento à Semed, a respeito dos motivos pelos quais a gestora fosse exonerada do cargo, mas, até o momento, não foi enviada a resposta.