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Enfermeiro suspeito pela morte de esteticista já responde por exercício ilegal da medicina

Vítima morreu no último dia 31 de maio, após complicações na realização de uma cirurgia realizada em Lago dos Rodrigues.

Fonte: Janaina Berredo

O enfermeiro Alberto Rodrigues da Silva, que é apontado como responsável pela morte da esteticista Erinalva de Jesus Dias, de 37 anos, já é investigado pelo exercício ilegal da medicina, no município de Turiaçu.

Alberto Rodrigues é apontado como o causador da morte de Erinalva de Jesus (Foto: Reprodução)

Erinalda morreu no último dia 31 de maio, após complicações na realização de uma cirurgia realizada por Alberto no Hospital Municipal de Lago dos Rodrigues. Ela chegou a ser encaminhada a uma unidade de saúde em Bacabal, mas não resistiu.

A vítima tinha informado à família que realizaria o procedimento de retirada de uma das trompas. Mas, quando chegou ao Hospital Regional Dra. Laura Vasconcelos, o médico constatou que ela havia sido submetida a uma abdominoplastia, cirurgia para retirada do excesso de pele e gordura do abdômen.

O enfermeiro já é investigado por outro procedimento cirúrgico realizado em 2021, em Turiaçu. Na época, ele realizou uma histerectomia, que é a retirada do útero. A paciente teve um vazamento da urina na vagina. Passou por outro procedimento com o enfermeiro e as complicações persistiram.

A paciente foi transferida para São Luís, onde se submeteu a outra intervenção cirúrgica. A vítima sobreviveu, mas ficou com sequelas. Alberto não chegou a ser preso por não haver flagrante e continuou a exercer a medicina de forma ilegal.

Durante uma entrevista no município de Santa Inês, o enfermeiro chegou a afirmar que era especialista em procedimentos estéticos e atuava nos municípios de Poção de Pedra, Lago dos Rodrigues e Lago da Pedra.

A Prefeitura de Lago da Pedra alegou que não tinha conhecimento do inquérito contra Alberto e que rescindiu o contrato com o enfermeiro. Afirmou ainda que está se cercando de todas as precauções para que situações como estás não ocorram mais.

O Conselho Regional de Enfermagem (CRM) abriu procedimento disciplinar contra o profissional.

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