O ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar o técnico em radiologia Rudson Vieira Batista da Silva e tentar assassinar a socos a própria namorada e uma vizinha com um golpe de mata-leão em agosto de 2022, em um condomínio na zona Leste de Teresina, Piauí, foi condenado a mais de 12 anos de prisão.
Conforme o relatório, a vítima (namorada do agressor) estava em sua própria residência quando foi surpreendida e violentamente atacada com socos e tapas em sua face, bem como esganada com golpes de “mata-leão” pelo namorado.
Na ocasião, ela conseguiu correr e bater na porta de uma vizinha pedindo socorro, tendo sido ajudada por ela. Após isto, o acusado a perseguiu e arrombou a porta do apartamento da mulher e passou a espancá-la também.
Na oportunidade, a vizinha conseguiu correr até o elevador, quando foi alcançada pelo condenado, que aplicou-lhe um golpe de mata-leão, derrubando-a ao solo.
Na sequência, um outro vizinho interviu, fazendo com que a vítima se desprendesse do agressor e procurasse abrigo na portaria do prédio. Ainda não satisfeito, Max Kellysson retornou até o apartamento da vizinha e quebrou todos os utensílios do imóvel.
Max foi levado a julgamento na Comarca de Teresina/PI no dia 07 de junho pela prática dos crimes de Tentativa de Homicídio qualificado pelo motivo fútil (artigos 121, §2º, II c.c 14, II, todos do Código Penal); Dano (artigo 163, do Código Penal); Injúria (artigo 140, do Código Penal) e Difamação (artigo 139, do Código Penal).
Relembre o caso do radiologista
O técnico em radiologia foi atingido por um tiro dentro de uma casa de shows durante briga com o ex-PM, no dia 1º de dezembro de 2019. Ele morreu após seis dias internado em um hospital particular de Teresina. O policial militar Max Kellysson foi preso em flagrante e teve a arma de fogo apreendida. No dia seguinte, durante a audiência de custódia, ele recebeu liberdade provisória sob cumprimento de medidas cautelares alternativas.
A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí instaurou um processo administrativo e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) decidiu pela expulsão de Max Kellysson da corporação. Em 15 de setembro de 2022, a Justiça decretou a prisão preventiva do ex-policial com fundamento na garantia da ordem pública e por conta de descumprimento de medida cautelar.
Max Kellysson Marques Marreiros foi preso dentro de um supermercado após agredir uma mulher em um condomínio na zona Leste de Teresina. Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento mostram o momento exato em que ele é preso e algemado.