A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), aprovou a implantação de doutorado em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço, na Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Este é o sexto doutorado da Uema e o primeiro da área no Maranhão.
Com vagas a serem ofertadas a partir de 2024, o doutorado em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço contará com duas linhas de pesquisa: Dinâmica da Natureza e Conservação e Dinâmicas Socioterritorias, Modernizações e Desigualdades. Para Walter Canales, reitor da Uema, este é mais um passo importante para fortalecer a ciência no Maranhão.
“Recebemos com grande satisfação a notícia de mais esse curso de doutorado da Uema. Assim, a universidade dá passos seguros para formar uma verdadeira instituição de pesquisa. O Maranhão precisa de doutores e o Brasil de ciência”, celebrou o reitor.
A Universidade Estadual do Maranhão tem vivenciado, nos últimos anos, uma expansão em seus programas de pós-graduação. “Este é o sexto doutorado da Uema. Nós continuamos vivendo essa expansão da pós-graduação stricto sensu na nossa instituição. Esse é o resultado de um trabalho de longo prazo, que teve início na gestão anterior da professora Rita Seabra, que levou o programa a alcançar a nota 4. Assim, este ano, o programa pode pleitear o doutorado e conseguir essa aprovação”, explicou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), Marcelo Cheche.
Para o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço, professor Luiz Carlos Araújo dos Santos, o doutorado em Geografia promoverá a formação de pessoal no exercício das atividades relacionadas à ciência geográfica.
“Com este doutorado, poderemos contribuir com a inteligibilidade do Maranhão, do Nordeste, da Amazônia e da Federação no fomento à pesquisa, que colaborem, de um lado, com o avanço de políticas de reabilitação, preservação e conservação da paisagem, investindo em pesquisas baseadas na integração da sociedade com a natureza, e, por outro lado, com a diminuição das desigualdades socioterritorias, que marcam as escalas espaciais, tecendo as devidas críticas quanto à modernização do território”, ressaltou.