Dos cinco suspeitos apontados como envolvidos na execução do sargento aposentado Davi Junior, na última sexta-feira (7), na cidade de Satubinha, distante 300 km de São Luís, apenas um continua foragido. Ele foi identificado apenas pelo nome de “Nilson”, mas a polícia não divulgou qual foi o papel desempenhado por ele na ação criminosa.
Os outros quatro participantes no homicídio morreram em confronto com policiais militares nos últimos dias. Todos tinham ligação com o tráfico de drogas na região, conforme a polícia.
Na terça-feira (11), José dos Santos e Adailton Pimentel da Costa foram localizados em uma casa, na cidade de Olho d’Água das Cunhãs. Conforme as investigações, eles seriam, respectivamente, mandante e executor do crime. A dupla estava em posse de uma espingarda e da motocicleta utilizada no dia do homicídio.
Já no fim de semana, também morreram, ao reagir a abordagem policial, Isaac Lima de Sousa e Marcos Santos Cabral, de 31 anos. Com o primeiro, foram apreendidos munições, um celular, um revólver calibre 38, provavelmente utilizado na execução do militar, além da pistola ponto 40 pertencente ao sargento.
RELEMBRE O CRIME
Na noite de sexta-feira (7), o sargento reformado da Polícia Militar Davi Junior foi executado com um tiro na cabeça, na cidade de Satubinha. A vítima estava sentada em um bar, na companhia de amigos, após sair de uma partida de futebol, quando foi atacada pelos suspeitos que chegaram em uma motocicleta.
O sargento, que trabalhava no Fórum de Justiça de Olho d’Água das Cunhãs, morreu na hora. Conforme os primeiros levantamentos feitos pela Polícia Civil, o militar estava sofrendo ameaças e já existem algumas linhas de investigações sobre o que pode ter motivado o crime.