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Na rota de aves migratórias, Maranhão debate prevenção da Febre do Nilo Ocidental

Alerta foi ligado após casos confirmados de FNO nos estados do Piauí e Tocantins.

Fonte: Redação / Assessoria

Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) dialogaram sobre prevenção da Febre do Nilo Ocidental (FNO) no país, nessa terça-feira (25), com profissionais da Vigilância Epidemiológica municipais e profissionais das unidades de saúde da região tocantina, além de acadêmicos de enfermagem e medicina. O encontro ocorreu no auditório da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia (CCSST), em Imperatriz.

Em Imperatriz, Governo reúne técnicos e dialoga sobre prevenção da Febre do Nilo Ocidental no país (Foto: Divulgação)

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs/MA), Jakeline Maria Trinta Rios, frisou que o Maranhão não tem casos registrados de FNO, e enfatizou a importância da ação.

“A prevenção é necessária devido ao perfil epidemiológico e ocorrência de casos confirmados de Febre do Nilo Ocidental nos estados do Piauí e Tocantins, que fazem fronteira com o Maranhão. Por isso, nossa intenção é alertar e chamar a atenção dos profissionais para um olhar diferenciado no diagnóstico”, destacou.

Cerca de 80% das pessoas picadas por mosquitos infectados pelo vírus FNO não apresentam sintomas clínicos. Os principais indicativos são febre e fraqueza (semelhante às viroses).

A coordenadora do Departamento de Controle de Zoonoses da SES, Celma Maria Soares, disse que é importante manter a vigilância por conta do constante trânsito de pessoas entre os estados e porque o Maranhão está na rota de aves migratórias. “Como a FNO não é uma zoonose comum, precisamos ficar atentos e conhecer os sintomas para dar uma resposta precisa e imediata”, destacou.

A reunião contou com exposição de exemplares de vetores transmissores das Arboviroses, bem como palestras do chefe do Departamento de Arboviroses da SES, Afonso Lopes. A chefe do Cievs, Jakeline Maria Trinta Rios, apresentou os desafios e perspectivas para a vigilância no Maranhão, e Maria Angélica Vieira, discorreu sobre manejo clínico de pacientes suspeitos de FNO. Participaram ainda, André Lima (Doenças neuroinvasivas como sentinela para FNO); Fabiano Vieira da Silva (Diagnóstico Laboratorial da FNO), e Katia Borges (Papel do gênero culex na transmissão da FNO).

A coordenadora da Atenção Primária de Açailândia, Rafaela Rocha, destacou a iniciativa do encontro. “Foi de extrema importância este encontro para alertar e chamar a atenção dos profissionais para um diagnóstico preciso e, caso ocorra caso no Estado, saber prestar um atendimento de saúde resolutivo”, justificou.

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