Acusado de matar maranhense nos EUA é condenado á prisão perpétua

Homem não aceitava o fim da relação, e praticou o crime na frente dos filhos da vítima.

Fonte: Com informações do UOL

A Justiça dos Estados Unidos condenou Danilo Sousa Cavalcante, de 34 anos, à prisão perpétua pelo assassinato a facadas da ex-namorada, identificada como Debora Brandão Evangelista, maranhense natural de Balsas, também de 34 anos. O crime foi registrado no dia 18 de abril de 2021, na cidade de Phoenixville, na Pensilvânia.

Danilo Sousa Cavalcante foi condenado a prisão perpétua pelo assassinato de Deborah Brandão (Foto: Montagem / Departamento de Polícia de Chester County / Arquivo Pessoal)

Conforme as investigações, Danilo não aceitava o fim da relação. Debora morava nos Estados Unidos há cinco anos com os dois filhos, fruto de outro relacionamento.

No dia do crime, Debora tirava as compras do supermercado do carro dela, com as crianças, quando o acusado a pegou pelo cabelo e a golpeou no tórax. Os filhos da vítima testemunharam toda a ação criminosa.

Após o crime, Danilo Sousa Cavalcante fugiu para o estado da Virgínia, mas foi preso pela polícia local menos de duas horas após o assassinato.

O júri levou menos de 20 minutos para deliberar que ele é culpado pela morte da maranhense, segundo jornais locais, como o Daily Local e o Patch.

O juiz Patrick Carmody disse que Danilo é egoísta e um “homem pequeno” por não admitir culpa e fazer com que a filha de Deborah, hoje com 9 anos, precisasse testemunhar e “reviver a morte da mãe”.

Danilo falou que queria pedir desculpas para a família da ex-namorada, mas não deu mais explicações para o motivo do crime.

Segundo Deborah Ryan, promotora do caso, o réu matou a vítima porque ela teria ameaçado de contar às autoridades de que ele já tinha sido acusado de assassinato no Brasil.

“Ele teria sido exposto, e quis silenciá-la. É uma tragédia triste e sem sentido”, afirmou.

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