União repassa R$ 3 bilhões a municípios, mas cidades do MA estão impedidas de receber recursos

O repasse serve para custear despesas como a folha de pagamento, gastos com Previdência e melhorias em geral para a população.

Fonte: Com informações do Brasil 61

União repassa R$ 3 bilhões a municípios nesta quarta (Foto: Reprodução)

O governo federal vai depositar nesta quarta-feira (30) mais de R$ 2,9 bilhões nas contas das prefeituras de todo o país. Os recursos são do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) — distribuídos a cada dez dias. O repasse serve para custear despesas como a folha de pagamento, gastos com Previdência e melhorias em geral para a população.

Segundo o assessor de Orçamento César Lima, o valor que será repassado nesta quarta será 8% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando a União pagou pouco mais de R$ 2,7 bi aos municípios. Quando comparado com o terceiro decêndio do mês passado, houve queda de 17% nos repasses. Passando de R$ 3,6 bilhões para R$ 2,9 bi.

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é a maneira como a União repassa verbas para os municípios. O cálculo do percentual pago a cada cidade, entre outros fatores, é determinado principalmente pela proporção do número de habitantes estimado anualmente pelo IBGE.

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o FPM é a principal fonte de custeio das cidades de pequeno porte, ou seja, as que têm até 50 mil habitantes.

De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) até 25 de agosto, 38 municípios estavam impedidos de receber recursos federais, inclusive o FPM. Entre eles, Cidelândia e Codó, no Maranhão. Esses bloqueios podem acontecer pelos seguintes motivos, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM):

Ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);

dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);

e falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

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