Jovem denuncia ter sido agredido por motorista de app durante corrida em Timon

Vítima retornava de Teresina, e já estava perto de casa quando começou a ser agredida.

Fonte: Com informações do Portal Meio Norte

Um jovem registrou denúncia na Polícia Civil do Maranhão, após afirmar ter sido agredido por um motorista de aplicativo, durante corrida que era realizada de Teresina, no Piauí, para Timon, no Maranhão, cidade onde a vítima mora.

Luís Fernando Guimarães mostrou as marcas das agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Luís Fernando Guimarães relatou que estava bem próximo de casa, e a corrida já seria finalizada quando ele teria feito o movimento de retirar o celular que estava na cintura. O passageiro afirma que pretedia apenas verificar o preço da corrida e efetuar o pagamento, mas, então, segundo a vítima, tiveram início as agressões.

“Eu já estava nas proximidades da minha casa, a pelo menos duas ruas. Eu fui retirar meu celular da cintura, para verificar o valor da corrida e abrir o aplicativo do banco para realizar o pagamento, pois sempre uso na cintura, e olhei para a rua. De repente, ele já estava no banco de trás me atacando, batendo, me agredindo. Ele me arranhou, me deu um murro no olho”, relatou.

A vítima afirmou ainda que, durante o momento das agressões, conseguiu retirar o aparelho de onde estava para mostrar ao motorista que não tinha nada ali e que era apenas um celular, quando o agressor iniciou uma série de xingamentos. Para ele, o motorista agiu com preconceito.

“Nessa situação, eu dizendo que não tenho nada, eu mostro o celular para provar que não tinha nada, quando ele começou a me atacar com palavras pejorativas, me chamando de negro, mongolóide, viado, ele agiu por puro preconceito”, detalhou.

De acordo com o Boletim de Ocorrências (B.O) formalizado, a vítima conseguiu sair do veículo pedindo socorro aos vizinhos do local, mas logo foi perseguido pelo homem. Na tentativa de se livrar do agressor, chegou a pular um muro de um terreno nas imediações do local. Ainda conforme a polícia, Luís possui uma síndrome identificada como ‘Síndrome de Moebius’.

Durante os relatos à reportagem, Luís expressou seu desejo para que o caso seja solucionado e que o agressor responda legalmente pelo que fez.

“Eu não quero mídia, não quero me aparecer , eu só quero que essa situação não fique impune. Eu quero que ele responda pelo que fez. Não quero que ele faça com outras pessoas o que fez comigo”, finalizou.

ENTENDA A SÍNDROME

Esta condição é considerada rara e congênita, em que há a paralisia dos nervos cranianos podendo afetar um lado do rosto, e até os dois. As alterações provocadas pela ‘síndrome de moebius’ resultam na ausência de expressões faciais, sendo conhecida popularmente como face de máscara.

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