A polícia dos Estados Unidos, com apoio de centenas de agentes e helicópteros, está na caça ao brasileiro Danilo Sousa Cavalcante, condenado a prisão perpétua por matar a facadas maranhense Débora Evangelista Brandão, de 34 anos, em abril de 2021, na cidade de Phoenixville. As buscas se concentram na cidade de Pocopson, no estado da Pensilvânia.
A força-tarefa inclui agentes da Swat, delegados federais, policiais estaduais e do condado de Chester.
Danilo fugiu na manhã da última quinta-feira, 31 de agosto, e as circunstâncias da fuga estão sob investigação.
As autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 5 mil (quase R$ 25 mil) por informações que levem à captura do fugitivo.
Crimes no Brasil
O comunicado cita ainda que o fugitivo responde por homicídio no Brasil. De acordo com a imprensa dos EUA, o Ministério Público do Condado de Chester classificou Danilo como “extremamente perigoso”.
Morte de Débora
Conforme as investigações, Danilo não aceitava o fim da relação. Debora morava nos Estados Unidos há cinco anos com os dois filhos, fruto de outro relacionamento.
No dia do crime, Debora tirava as compras do supermercado do carro dela, com as crianças, quando o acusado a pegou pelo cabelo e a golpeou no tórax. Os filhos da vítima testemunharam toda a ação criminosa.
O júri levou menos de 20 minutos para deliberar que ele é culpado pela morte da maranhense, segundo jornais locais, como o Daily Local e o Patch.
O juiz Patrick Carmody disse que Danilo é egoísta e um “homem pequeno” por não admitir culpa e fazer com que a filha de Deborah, hoje com 9 anos, precisasse testemunhar e “reviver a morte da mãe”.
Danilo falou que queria pedir desculpas para a família da ex-namorada, mas não deu mais explicações para o motivo do crime.
Segundo Deborah Ryan, promotora do caso, o réu matou a vítima porque ela teria ameaçado de contar às autoridades de que ele já tinha sido acusado de assassinato no Brasil.
“Ele teria sido exposto, e quis silenciá-la. É uma tragédia triste e sem sentido”, afirmou.