O Porto do Itaqui, em São Luís, anunciou mais uma etapa de modernização, visando tornar mais eficazes suas operações. Nesta segunda-feira, 4, começou a operar um spreader automático de última geração, equipamento considerado um dos mais modernos do mundo, em funcionamento no terminal da Suzano. O objetivo é poder tornar mais eficiente a logística de movimentação de celulose.
O maquinário tem a capacidade de manusear até 32 toneladas do produto, elevando a segurança e produtividade nas operações portuárias. O investimento de R$ 9 milhões, feito pela Suzano, é uma resposta aos desafios da indústria de celulose e logística portuária, “representando um marco significativo em direção à excelência operacional pela alta tecnologia”, destacou o governo do Estado.
Durante o início da operação do novo equipamento, o governador Carlos Brandão afirmou que a Suzano tem sido uma grande parceira do Porto do Itaqui e do Governo do Maranhão.
“Do Porto do Itaqui a Suzano exporta celulose para mais de 100 países e este novo investimento demonstra que a empresa conhece e acredita no potencial do Maranhão”, disse o governador.
Rakel Dourado, gerente de Relações Corporativas da Suzano, informou que é premissa da empresa desenvolver os territórios onde ela se encontra, e que não seria diferente no Porto do Itaqui. “Para a gente da Suzano é uma satisfação esse momento, pois ele é a confirmação do compromisso da empresa com o desenvolvimento do Maranhão”, afirmou.
O presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), que administra o Porto do Itaqui, Gilberto Lins, ressaltou que a parceria entre a Suzano e o porto tem trazido grandes resultados.
“Estamos sempre discutindo tecnologia, eficiência e segurança para as nossas operações, o que torna o Itaqui cada vez mais competitivo. O Porto do Itaqui é o porto do desenvolvimento e nós seguimos buscando cada vez mais meios de fazer com que nosso porto e o estado continuem crescendo”, disse.
Eficiência
O spreader automático se destaca pela capacidade de manuseio de cargas de celulose com maior autonomia, eliminando completamente os riscos enfrentados pelos arrumadores. Além dos benefícios em termos de segurança, o equipamento promove uma redução significativa do tempo necessário para a movimentação de celulose nos navios, otimizando o fluxo logístico e aprimorando a eficiência geral das operações portuárias.
O equipamento representa um avanço em eficiência e capacidade operacional, cobrindo todo o processo, desde o engate até o içamento e a acomodação dos fardos de celulose nos navios de transporte. O impacto é duplo: otimiza e acelera as operações, ao mesmo tempo em que aumenta a capacidade de carga do porto, ampliando suas operações e potencialidade.
O Porto do Itaqui é o segundo porto no mundo a adotar essa tecnologia revolucionária, com o primeiro já em operação na Portocel, na cidade de Aracruz (ES), em uma parceria entre Suzano e Cenibra.