Um garoto de programa está sendo investigado pela morte de um arquiteto, em Goiânia. Ele também é acusado de usar o corpo da vítima para fazer reconhecimento facial em um aplicativo de banco.
A Policia Civil foi acionada pelo setor de segurança do banco após receberem fotos da tentativa de validação em que um braço aparecia erguendo o rosto da vítima.
O suspeito, um jovem de 22 anos identificado pela polícia como José Henrique, foi preso na última segunda-feira (25), no Setor Oeste. De acordo com os relatos da Polícia Civil, ao ser abordado, o acusado mentiu a identidade, mas os policiais descobriram o verdadeiro nome e identificaram como suspeito outros crimes, como furto e estelionato.
Os policias levaram o suspeito até o apartamento da vítima, junto a uma zeladora do prédio onde ocorreu o crime. No apartamento, foram encontradas as chaves e a porta da suíte trancada.
Após arrombar a porta da suíte, a polícia encontrou o corpo da vítima no banheiro, com um crucifixo na mão e uma corda em volta do pescoço. Conforme a investigação, a cena foi forjada pelo suspeito do crime para simular um suicídio.
José Henrique teria confessado o crime e efetuado tentativas de transferências por PIX para a sua conta bancária pessoal, de valores acima de R$ 60 mil, usando o cartão da vítima. Cerca de R$ 4 mil do arquiteto foram gastos com itens como relógios e celulares.
As compras utilizando o cartão da vítima foram feitas em um camelódromo do Setor Campinas. De acordo com a investigação, o suspeito ainda confessou que voltou ao local do crime para simular ter encontrado do corpo do homem, para acionar a polícia sobre um suposto suicídio, mas acabou preso ao ser abordado em frente ao prédio.