O empresário baiano José Coelho de Oliveira, 44 anos, conhecido como “Zé Baiano”, que atropelou e matou o médico Édson Soares, nessa sexta-feira (29), na Avenida Litorânea, em São Luís, deu sua versão sobre o que teria acontecido nos minutos que antecederam o crime.
Em depoimento à polícia a qual o Jornal Pequeno e O Informante tiveram acesso, “Zé baiano”disse que, na madrugada de sexta-feira, saiu de casa, na Vila dos Mestres, Cidade Operária, por volta das 4h, com destino a uma loja de Conveniência da Avenida dos Holandeses, para buscar um amigo identificado como Marion e levá-lo até o Hotel Premier, na Ponta da Areia.
Ele teria deixado esse amigo no hotel e, ao retornar para a sua residência, pela Avenida Litorânea, no sentido do Araçagy, ao passar pelo semáforo do final da avenida (próximo à ponte sobre o rio Pimenta), percebendo que o sinal estava apagado, passou e, em seguida, escutou um barulho muito alto. Disse o condutor do veículo que pensou tratar-se de um obstáculo, e que, ao parar o carro, observou o para-brisa estraçalhado, e que só então atentou que poderia ter atropelado alguém. “Zé Baiano” afirmou que nesse momento entrou em pânico e, “tomado pelo desespero”, não conseguiu prestar socorro à vitima, dirigindo-se para a sua residência, na Cidade Operária.
Foi apurado que o veículo dirigido por José Oliveira não era um HB-20, como chegou a ser noticiado, mas, sim, um Fiesta Sedan, de cor branca. Ele não informou onde estava o veículo, mas a Polícia Civil, com as investigações, acabou localizando o automóvel numa oficina mecânica no Vinhais.
José Oliveira foi preso e autuado em flagrante nos termos do art. 188 do Código de Processo Penal (crime doloso), sem direito a fiança, encontrando-se recolhido às grades da Central de Custódia, na Vila Palmeira. Se a prisão for mantida após a audiência de custódia, ele será encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
