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Alpinistas morrem após serem atingidos por avalanches em montanha no Tibete

Anna Gutu e o gui Mingmar Sherpa não sobreviveram; Gina Marie Rzucidlo e Tenjen Sherpa seguem desaparecidos em Shishapangma

Da redação: Letícia Bogéa

A americana Anna Gutu e o nepalês Mingmar Sherpa morreram neste sábado após serem atingidos por uma sequência de duas avalanches durante uma subida a montanha Shishapangma, a 14º maior do mundo, com pouco mais de 8 mil metros de altura. Outros dois alpinistas das mesmas nacionalidades estão desaparecidos.

As avalanches aconteceram a 7.600 metros e 8 mil metros de altura, de acordo com a agência chinesa de notícias Xinhua, enquanto 52 alpinistas subiam a trilha. Shishapangma é considerada a montanha menos difícil de escalar entre aquelas com mais de 8 mil metros. Nos últimos dois anos, 120 pessoas morreram em avalanches na região.

Anna Gutu tinha mais de 30 mil seguidores em suas redes sociais, onde compartilhava vídeos e fotos de suas subidas em montanhas pelo mundo.

As atividades em Shishapangma foram suspensas após as avalanches. A alpinista americana Gina Marie Rzucidlo e o seu guia nepalês Tenjen Sherpa não foram encontrados após os deslizamentos. Montanhistas dos Estados Unidos, Reino Unido, Romênia, Albânia, Itália e Japão estavam no local quando as avalanches aconteceram.

Tenjen Sherpa foi guia da norueguesa em uma subida em julho ao K2, a segunda maior montanha do mundo, localizada no Paquistão. Com a escalada, os dois se tornaram os alpinistas que mais rapidamente subiram todas as 14 montanhas do mundo com mais de 8 mil metros de altura.

Outubro é um mês popular para alpinistas que desejam escalar as montanhas tibetanas, já que as condições são consideradas mais estáveis, diminuindo os riscos de acidentes como o de sábado. No entanto, segundo o jornal britânico The Guardian, especialistas apontam que o aquecimento global pode aumentar as chances de avalanches no Himalaia.

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