Restos humanos são encontrados em novos destroços do Titan

Tragédia do submersível Titan, que implodiu com seus cinco passageiros a bordo, será transformada em um filme de ficção, já em produção

Fonte: Da redação

A Guarda Costeira dos EUA descobriu mais destroços do submersível Titan que teriam “supostos restos humanos” entre as peças finais em meio as profundezas do Oceano Atlântico. Os artefatos estavam localizados a cerca de 500 metros do Titanic, destino do submersível quando ele implodiu em junho, matando todos os cinco passageiros a bordo.

De acordo com o comunicado emitido, engenheiros de segurança marítima da Guarda Costeira dos EUA [USCG] recuperaram várias partes dos destroços, incluindo a tampa intacta de titânio da embarcação de 6,7 metros, do fundo do oceano na quarta-feira.

“Supostos restos humanos adicionais foram cuidadosamente recuperados dos destroços do Titan e transportados para análise por profissionais médicos dos EUA”, disse a USCG em um comunicado.

A missão de resgate foi a segunda, e provavelmente a última. Anteriormente, outros restos humanos e pedaços do submersível foram recuperados dez dias depois de ele implodir em 18 de junho. As autoridades investigarão os destroços e outras evidências recuperadas da missão de recuperação anterior antes de uma audiência pública antecipada sobre a tragédia.

Especialistas acreditam que o Titan implodiu apenas uma hora e 45 minutos após o mergulho até os destroços do Titanic – quando atingiu uma profundidade de cerca de 12.000 pés (cerca de 3650 metros) no fundo do mar.

As cinco vítimas foram o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet, o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, e seu filho Sulaiman Dawood. Os passageiros pagaram até US$ 250 mil cada pela passagem do passeio fatal.

Um estúdio de Hollywood revelou que fará o primeiro filme sobre o incidente. A produtora MinRiot revelou que mostrará períodos antes, durante e depois da implosão fatal da embarcação. “Nosso filme não apenas homenageará todos os envolvidos na tragédia do submersível e suas famílias, mas servirá como um veículo que também aborda uma preocupação mais macro sobre a mídia hoje”, afirmou o cineasta Jonathan Keasey ao Deadline.

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