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Perspectivas de produção de óleo e gás natural no MA é destaque na Expo Indústria

Workshop contribuiu para fortalecer a governança na retomada das ações de fortalecimento dessa cadeia no estado.

Fonte: Redação / Assessoria

O Maranhão detém grande potencial para inserção no cenário de produção e distribuição de petróleo, gás natural e derivados. Esse ambiente de oportunidades favorece a participação competitiva dos pequenos negócios em uma ampla cadeia de fornecimento.

Perspectivas de produção de óleo e gás natural foi destaque na Expo Indústria 2023 (Foto: Divulgação)

A constatação resulta do workshop Produção e Distribuição de Petróleo, Gás e Derivados no Maranhão, organizado pelo Sebrae, Fiema e um grupo expressivo de parceiros, abrindo uma discussão abrangente sobre os cenários, perspectivas e oportunidade nessa cadeia.

O workshop abriu a programação técnica da instituição na Expo Indústria 2023. “Reunimos todos os interessados no fortalecimento da cadeia de óleo e gás, universidades, entidades de classe, profissionais e órgãos governamentais do setor de petróleo e gás. Um ambiente de diálogo sobre as etapas de exploração e produção, transporte, refino, uso naval e transição energética, e de prospecção de oportunidades e geração de negócios e nivelamento de informações”, destacou o presidente do Conselho Deliberativo, Celso Gonçalo.

Ao reunir, de forma pioneira, atores da cadeia de óleo e gás no estado, o workshop teve importantes resultados, contribuindo para fortalecer a governança estadual, na retomada das ações de fortalecimento dessa cadeia no Maranhão, trabalho que tem participação do Sebrae e ganhou impulso no último ano.

Estiveram presentes representações do Governo do Estado (por meio da SEDEPE e SEINC), Gasmar, UEMA, ACM, a Academia de Maranhense de Ciências, o Instituto Brasileiro de Petróleo – IBP, a Empresa de Pesquisas Energéticas – EPE, a ENEVA, SELL – ENGENHARIA, Logística e Agência Marítima, além da Raizem e Grupo Ipiranga e de alunos do IFMA, Campus Centro Histórico, empresários e técnicos das instituições parceiras.

“O trabalho do Sebrae agora é, através desse ambiente colaborativo e de esforços mútuos, fazer a aproximação entre o mercado e fornecedores (pequenos negócios), assegurando informações e a preparação destes para esse ambiente de grandes oportunidades”, destacou o diretor Técnico Mauro Borralho, durante o painel Óleo e Gás no Brasil e no Estado de Maranhão. Na oportunidade, ocorreu um diálogo sobre Cenários e Tendências no Brasil e no estado, com o superintendente Empresa de Pesquisas Energéticas – EPE, Marcos Frederico.

PROGRAMAÇÃO

Na programação, uma série de painéis e apresentações ganharam destaque tratando de temas como a governança da cadeia de óleo e gás no estado, enfocando os resultados obtidos nessa área de organização desse ambiente de trabalho colaborativo; tendências nas áreas de produção de óleo e gás no Brasil e no Maranhão; os desafios e oportunidades para a distribuição de gás natural e derivados de Petróleo no Maranhão, concluindo com as perspectivas de exploração na Margem Equatorial, na qual o Maranhão tem boas perspectivas. O encerramento contou com o debate sobre o Polo Óleo e Gás Onshore, voltado para a apresentação de oportunidades para empresas fornecedoras do Maranhão.

O presidente da Gasmar, Allan Kardec, falou sobre o papel da empresa e as perspectivas de construção de um gasoduto, e o gerente de Relações Institucionais da Eneva, Rômulo Florentino, discorreu sobre o ambiente de produção e prospecção do gás natural a partir de Santo Antônio dos Lopes, e os impactos sociais e no ambiente econômico.

Daniel Antunes, do Instituto Brasileiro do Petróleo – IBP, abordou oportunidades e os impactos da exploração da Margem Equatorial, frisando questões de segurança operacional, garantia da segurança energética do país e impactos na produção de riquezas, com segurança e responsabilidade ambiental. Segundo ele, “se não aproveitarmos as novas fronteiras de exploração e produção abertas com a Margem Equatorial, deixaremos passar uma grande oportunidade, em que o Maranhão tem totais condições de se sobressair”.

Para que se tenha uma ideia, até 2050, o mundo vai consumir mais de 50% de energia em comparação ao atual patamar. Nos próximos dez anos, o setor deve gerar investimentos de R$ 180 bilhões, gerando mais de 440 mil empregos.

“O Brasil e o Maranhão têm seu lugar nesse ambiente. Nosso desafio é preparar essa cadeia de fornecimento para aproveitar as oportunidades, pensando em aspectos como racionalidade ambiental e inclusão produtiva”, frisou Antunes.

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