Maranhense que estuprou e matou mãe e três filhas em Mato Grosso é preso

Segundo a polícia mato-grossense, o criminoso invadiu a casa das vítimas no Bairro Florais da Mata, em Sorriso (MT), na noite de 24 de novembro

Fonte: Com Agências

O pedreiro maranhense Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, foi preso na tarde dessa segunda-feira (27), acusado de estuprar e assassinar a facadas Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos e as filhas dela, Miliane Calvi, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos. O pedreiro já havia sido investigado por crime de abuso no Maranhão. A polícia não informou de qual cidade maranhense ele é.

Segundo a polícia mato-grossense, o criminoso invadiu a casa das vítimas no Bairro Florais da Mata, em Sorriso (MT), na noite de 24 de novembro, usou drogas, e quando as vítimas entraram em casa, foram atacadas.

Vizinhos e familiares estranharam o sumiço da mãe e das meninas, então acionaram a polícia. Ao ter acesso no interior do imóvel, a Polícia encontrou os corpos das vítimas mortas a golpes de faca, com cortes profundos no pescoço e nuas.

Foto da família publicada nas redes sociais em um passeio na praia, publicada em 2018 — Foto: Instagram

De acordo com o delegado, o investigado disse que invadiu a casa, após fazer uso de drogas. Segundo ele, a intenção era de roubar, mas que, após ser confrontado pela mãe das meninas, ambos entraram em luta corporal e a mulher foi atacada com uma faca.

“Ele é um predador em série, o que a gente chama se serial killer. Ele alega que estava drogado, mas isso não vai influenciar, pois todas as provas indicam que ele é um predador em série. Depois de confessar o crime, ele apontou onde havia guardado os instrumentos. Ele havia reservado as roupas sujas de sangue e roupas íntimas das vítimas como lembrança, então é muito claro que a pessoa sabia do que estava fazendo, e com esse tipo de ato calculista, ato de quem pensa, reflete, leva lembrança”, disse.

Bruno França explicou que chegou até o suspeito após a perícia encontrar marcas de chinelo no piso, que estava manchado de sangue. “Quando a gente percebeu o comportamento estranho e viu que ele tinha mandado de prisão em aberto, a gente já sabia que ele ia sair dali preso. Após confrontar o chinelo dele com a cena do crime, existiu uma outra coisa que também não deixou dúvidas de que se tratava dele, pois uma das vítimas lutou muito para não morrer e acabou arrancando muito cabelo dele. Na hora que a gente foi conversar, era visível as lesões no couro cabeludo dele, havia sido arrancado”, contou.

O suspeito já estava foragido por crime sexual no município de Lucas do Rio Verde, a 360 km da capital e por latrocínio – roubo seguido de morte – em Mineiros (GO).

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