Influenciadores envolvidos no ‘Jogo do Tigre’ em Curitiba são alvo de investigação policial por supostamente explorar jogos de azar, suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Segundo as autoridades, eles recebiam de R$ 10 a R$ 30 por cada novo cadastrado na plataforma ilegal de jogos, conhecida como ‘jogo do tigrinho’.
Eduardo Campelo, Gabriel, Ezequiel e Ricardo foram contratados para promover essa plataforma, exibindo um estilo de vida luxuoso nas redes sociais para atrair usuários.
Eles forneciam dicas de como jogar e divulgavam seus supostos lucros online, com uma remuneração que variava entre R$ 10 e R$ 30 por novo jogador cadastrado. Estima-se que os quatro, que somavam cerca de 1 milhão de seguidores, ganhassem entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por campanha de 7 dias.
Além disso, realizavam promoções e rifas eletrônicas para captar mais jogadores. Em uma dessas ações, anunciaram a distribuição de R$ 8 mil em combustível para motoboys em um posto de Curitiba. Eduardo, Gabriel e Ricardo foram detidos em 19 de novembro, com apreensão de carros e dinheiro em dólares.
Estima-se que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em seis meses. Ezequiel, por outro lado, não foi localizado. Os suspeitos foram liberados na última quarta-feira, 29 de novembro. A defesa alega que eles não controlavam a plataforma de jogos e se declaram inocentes.