A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), segue investigando a morte da jovem Ana Caroline Sousa Campêlo, de 21 anos, no município maranhense de Maranhãozinho.
Segundo informado pela PC, ainda não há suspeito, nem comprovação ou indício de que a motivação tenha sido por conta da oorientação sexual dela. Mas garantiu que as forças de segurança do Maranhão estão trabalhando bastante para desvendar o crime.
Ainda conforme repassado pela Polícia Civil, foi pedida a exumação do corpo ao Instituto Médico Legal (IML), pois ela teria sido enterrada sem passar pela perícia oficial. E, ainda, que nessa semana o delegado geral adjunto operacional, que foi superintendente da SHPP por vários anos, foi enviado a Maranhãozinho, para poder acompanhar o caso de perto.
MANIFESTÃO EM SÃO PAULO
O assassinato de Ana Caroline Sousa Campêlo chamou a atenção de militantes em defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+ de São Paulo. Na próxima segunda-feira, 18, eles realizarão uma manifestação na Praça dos Ciclistas, próximo ao Metrô Consolação, na região metropolitana, em busca de justiça pelo assassinato de Ana Caroline. Ela foi morta brutalmente no dia 10 deste mês, no município de Maranhãozinho, interior do Maranhão.
Ana Caroline foi encontrada morta no Bairro Novo, naquela cidade, com a pele do rosto, couro cabeludo e orelhas arrancados. Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, ainda não há suspeitos do crime.
A jovem foi encontrada morta no Bairro Novo, em Maranhãozinho, a 232 quilômetros de São Luís. Ela teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas arrancados, em um assassinato que chocou a população da região do Alto Turiaçu e que está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).
Ana Caroline era natural de Centro do Guilherme, a 283 quilômetros de São Luís. Ela havia se mudado há poucos meses para Maranhãozinho. A vítima trabalhava em uma conveniência de um posto de combustíveis, e, de acordo com a Polícia Civil, havia se mudado para Maranhãozinho para morar com outra mulher, que não foi identificada.
Ana Caroline tinha um sonho, que era entrar para o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). Ela desapareceu por volta de 1h30 de domingo, 10, após ter saído do trabalho, e o sumiço dela comunicado à Polícia Militar local por um tio da vítima. Ele disse que havia encontrado uma bicicleta e o celular, que pertenciam à jovem, próximo a casa onde ela vivia.
O corpo foi encontrado em uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado Cachimbós. Antes, uma vizinha de Ana Caroline disse que viu a jovem com um homem. A testemunha informou que teria ouvido uma mulher chorando na presença de um homem, em uma motocicleta, e ele usava uma camisa branca.
O suspeito teria colocado a moça na motocicleta e teria fugido em direção a uma estrada vicinal que dá acesso a Cachimbós.
Ana Caroline foi velada nessa quarta-feira, 12, em uma igreja católica em Centro do Guilherme, e sepultada posteriormente.
“Carol era uma menina meiga. Ela só tinha o prazer de viver, tiraram a vida da minha filha sem ela ter feito nada. Gente, vamos fazer justiça pela Carol”, disse Carmelita da Silva Sousa, mãe de Ana Caroline.